Entre eles estão Neymar, Lucas Paquetá e Bruno Guimarães. "Drible, dance e seja você! Feliz do jeito que é. Vai pra cima, meu garoto. Próximo gol bailamos", afirmou Neymar, em sua conta no Instagram. Nos tempos de Barcelona e Santos, o brasileiro também foi criticado pelo seu estilo de jogo, comemorações e declarações extracampo. Nesta quarta-feira, em partida do PSG pela Liga dos Campeões, foi punido com um cartão amarelo por sua comemoração após o gol.
"Avisa que é só o começo. Dança y dança", afirmou Lucas Paquetá, meia do West Ham, em imagem ao lado de Vinicius Junior e Neymar pela seleção brasileira. Na internet, o caso repercutiu e foi criada a hashtag #BailaViniJr. Ela se manteve no topo do Trending Topics do Twitter, com mais de 40 mil menções.
Bruno Guimarães, volante do Newcastle, foi mais contundente ao se manifestar. "Esse babaca (Pedro Bravo) precisa sair daí já preso! Não tem desculpa! Se o cara fala isso numa TV que está ao vivo imagina o que não fala quando não está. Incompreensível se esse cidadão não for preso", afirmou o jogador.
LEMBRE O EPISÓDIO
As comemorações de Vinicius Junior com danças em seus gols têm gerado opiniões de diversos tipos, mas dessa vez elas se transformaram em injúria racial. "Deve-se respeitar o adversário. Quando você faz um gol, se quiser sambar, que vá a um sambódromo no Brasil. Aqui (na Espanha) o que se tem de fazer é respeitar seus companheiros de profissão e deixar de fazer macaquice", afirmou Pedro Bravo, presidente da Associação de Empresário de Jogadores da Espanha.
Em suas redes sociais, diante da repercussão do ocorrido, Pedro Bravo tentou explicar o uso da expressão "Hacer el mono" ("se fazer de macaco", em português) e pediu desculpas. "Quero esclarecer que a expressão "se fazer de macaco" que usei mal para descrever a dança de comemoração do gol de Vinicius foi feita metaforicamente ('fazer coisas estúpidas'). Como minha intenção não era ofender ninguém, peço sinceras desculpas. Sinto muito", escreveu.