O brasileiro Fernando Sabag Montiel, que tentou matar a vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, em setembro do ano passado, afirmou nesta terça-feira, 14, que não se arrepende do crime e garantiu que agiu sozinho. “Em vez de tirar a trava, imagina o nervosismo de estar em um lugar e de puxar o ferrolho, puxei o trinco para trás e quando apertei o gatilho não saiu porque no meio de tanto tumulto, eu estava nervoso”, disse em sua primeira declaração à imprensa desde que foi preso. “Puxei o gatilho e o tiro não saiu, a arma tinha cinco balas”, continuou o homem de 35, que também garantiu que agiu sozinho. “Eu fiz isso sozinho, eles estão inventando uma história, eu agi sozinho”, afirmou Montiel, em defesa da namorada Brenda Uliarte, apontada como cúmplice. O ataque à Kirchner ainda está sendo investigado para só depois ser levado a julgamento. Montiel, Uliarte e o amigo do casal, Nicolás Carrizo, estão presos. Carlos Rívolo, procurado do caso, solicitou novamente perícias sobre o celular o brasileiro, que tiveram conteúdos apagados.