O estudo tem como ideia central o conceito de intermedicalidade, em que intervenções em saúde consideram também as crenças culturais e práticas terapêuticas dos povos originários. A proposta é obter, com a troca de saberes, um uso seguro desses fitoterápicos em associação com os medicamentos alopáticos indicados para a tuberculose.
Notícias relacionadas:
- Fiocruz e Mapa mapeiam produção de plantas medicinais no Brasil.
- Fiocruz aponta desigualdades no atendimento a indígenas grávidas.
- Pesquisa revela apagão de políticas públicas LGBTI+ em estados.
Um estudo anterior, conduzido pelos pesquisadores da UFPE Rene Duarte e Rafael Ximenes, já havia resultado no Acervo Pohã Ñana, que apresenta o conhecimento sobre práticas tradicionais de cura e um catálogo com 82 plantas medicinais utilizadas pelo povo guarani-kaiowá de forma sistematizada e em conteúdo bilíngue. Com a pesquisa atual, esse acervo deve ser ampliado.