A ida à cidade ocorreu depois que o presidente viajou à Crimeia, no sábado (18), em uma visita não anunciada, para marcar o nono aniversário da anexação russa da península da Ucrânia. E apenas dois dias depois que o Tribunal Penal Internacional (TPI) emitiu um mandado de prisão contra Putin.
O líder russo ainda se reuniu com o principal comando de sua operação militar, incluindo o chefe do Estado-Maior Valery Gerasimov, comandante das tropas russas na guerra.
O encontro ocorreu no posto de comando de Rostov-on-Don, no sul da Rússia, informou a agência de notícias TASS.
Mariupol foi conquistada pela Rússia em maio do ano passado, após uma das batalhas mais longas e sangrentas da guerra. Foi a primeira grande vitória do país depois de não conseguir conquistar Kiev, se concentrando no sudeste da Ucrânia.
Localizada no Mar de Azov, a cidade ficou em ruínas após semanas de luta. A Organização para Segurança e Cooperação da Europa (OSCE, na sigla em inglês) disse que o bombardeio precoce da Rússia a uma maternidade em Mariupol foi um crime de guerra.
Em setembro do ano passado, foi assinada por Putin a anexação de Donetsk, Luhansk, Kherson e Zaporizhzhia à Rússia. Kiev e os aliados ocidentais condenaram a medida como ilegal.
Donetsk, junto com a região de Luhansk, compreende a maior parte da parte industrializada de Donbass da Ucrânia, que tem visto a maior batalha na Europa por gerações.
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