No mês passado, Marina anunciou que 14 projetos enviados ao projeto e que já estavam "qualificados" terão prioridade na retomada do Fundo Amazônia, além dos pedidos de recursos para atender a "emergência" da situação dos povos indígenas, como é o caso dos Yanomami, em Roraima.
Segundo Marina, os 14 projetos já "qualificados" no processo de análise do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) pediam cerca de R$ 480 milhões, que chegam a R$ 600 milhões se atualizados pela inflação. Além desses, Marina já declarou que há "outra quantidade" de pedidos ainda não qualificados, que poderão voltar a tramitar no processo de análise do BNDES.
No total, são 56 projetos que estão na fila de análise para receber apoio financeiro. Esses pedidos pleiteiam um total de R$ 2,203 bilhões, mas os projetos foram todos apresentados até o fim de 2018, ou seja, é possível que haja necessidade de atualizá-los.
"Estou feliz de estar aqui com Marina Silva, minha amiga pessoal, como também no Brasil. Temos essa história de 15 anos de parceria trabalhando na proteção da Amazônia. Queremos continuar com esse trabalho", disse Eide.
Marina afirmou que o foco do Fundo Amazônia será, além das ações de combate ao desmatamento, apoiar projetos na área de bioeconomia, segurança alimentar para povos indígenas, ordenamento territorial e fundiário e combate a incêndios.
"Nós já temos 14 projetos que estavam prontos para serem liberados, os recursos que foram paralisados no governo Bolsonaro. O conselho do fundo deliberou que esses recursos serão destinados para esses projetos."
Os recursos também deverão ser usados nas ações estabelecidas no Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal (PPCDAm), que será concluído pelo Ibama.