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Marina Silva

Governo deve colocar 1.038 municípios da região Norte que sofrem com as chuvas em estado de emergência permanente


O governo federal deve colocar 1.038 municípios da região Norte do país que sofrem com as chuvas em estado de emergência permanente. A informação foi divulgada, neste domingo, 26, pela ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, durante visita ao município de Rio Branco, no Acre, um dos mais afetados pelos temporais nos últimos dias. “Uma sugestão está sendo debatida para que tenha uma ação continuada nos municípios mais vulneráveis. Colocar estado de emergência permanente. Para isso, é preciso uma ação conjunta do governo federal e do governo estadual. Ao mesmo tempo é necessário as ações de adaptação. Quando faz uma mudança da estrutura de um determinando bairro, por exemplo, retirando pessoas de áreas de risco, esse é um processo de adaptação. Vamos trabalhar ações emergenciais e estruturantes”, explicou. O ministro de Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, também visitou a capital do Acre junto com Marina. Na oportunidade, Góes garantiu recursos federais para Rio Branco. De acordo com ele, mais ações se tornaram possíveis desde que o governo federal homologou o estado de emergência na capital do Acre, em decreto assinado e publicado em edição extra do Diário Oficial da União (DOU) na noite de sábado, 25. Conforme mostrou o site da Jovem Pan, mais de 32 mil pessoas foram atingidas pela enchente do Rio Acre e transbordamento de sete igarapés. No município, a Defesa Civil informou que pelo menos 500 pessoas estão desabrigadas e quase 2 mil pessoas estão desalojadas em cerca de 30 bairros. Inclusive, na sexta-feira, 24, a Prefeitura de Rio Branco decretou situação de emergência.

Além do Acre, ao menos outros cinco Estados também registraram estragos devido aos temporais que atingiram o Norte e Nordeste. Em Maranhão, por exemplo, pelo menos 38 municípios decretaram situação de emergência. Ao todo, foram registrados seis óbitos devido às chuvas. Além disso, ao menos 1.358 famílias estavam desabrigadas e 2.954 desalojadas. As cidades mais afetadas pelos temporais são Pedreiras e Trizidela do Vale. Isso porque o Rio Mearim transbordou e chegou a oito metros acima do nível normal. Em Tocantins, Rondônia, Pará e no Amazonas, milhares de áreas ficaram alagadas e também tiveram estragos. Em Manaus, duas casas de madeira foram arrastadas e destruídas pela enxurrada. Outras residências também foram danificadas devido ao temporal.

 

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