"Quero esclarecer ainda que, primeiramente, ninguém da CBF solicitou a mim qualquer tipo de ajuda ou intermediação nessa direção. Reitero que não sou representante da entidade. Sou apenas um atleta que fez sua carreira profissional na seleção brasileira, onde tenho ótimos amigos", escreveu o ex-jogador.
"Se, em algum momento e em algum dia o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, precisar da minha ajuda em qualquer situação, vou ajudar, porque o futebol brasileiro é a minha paixão. Fato este que não ocorreu até o momento", continuou.
O jornal português Record publicou que Julio Cesar tinha sido incumbido de se encontrar com Jorge Jesus em Portugal durante a pausa para a Data Fifa com a intenção de discutir a possibilidade de treinar a seleção brasileira. O ex-treinador do Flamengo, atualmente no Fenerbahçe, da Turquia, seria uma das alternativas da CBF para a sucessão de Tite, que deixou o comando do Brasil logo após a eliminação na Copa do Mundo do Catar. O favorito ao cargo é o italiano Carlo Ancelotti, do Real Madrid.
Julio Cesar e Jorge Jesus trabalharam juntos no Benfica entre 2014 e 2015. Em sua postagem, o ex-goleiro afirmou ainda que tem uma ótima relação com o técnico português e o tem como "amigo". Ele foi titular da seleção brasileira nas Copas do Mundo de 2010 e 2014, e teve carreira de sucesso na Europa, especialmente com a camisa da Internazionale. Aposentou-se em 2018, aos 39 anos.
Jorge Jesus foi contratado em junho de 2019. Ao fim da temporada, o Flamengo acumulou as taças do Brasileirão e da Copa Libertadores. As boas atuações do time rubro-negro transformaram alguns jogadores em ídolos, como Gabriel Barbosa, Bruno Henrique e Arrascaeta. No ano seguinte, os cariocas se sagraram campeões estaduais e da inédita Supercopa do Brasil. Com a pandemia, o treinador aceitou uma proposta do Benfica e voltou para Portugal em julho.