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Hamilton explica por que está sofrendo para se 'conectar' com nova Mercedes


"Falta muito para nós em termos de pressão aerodinâmica. Precisamos gerar mais pressão aerodinâmica principalmente na traseira. Quanto mais pressão aerodinâmica na traseira, mais estável ela fica, e mais confiança eu terei para atacar", explicou o piloto britânico.

De fato, ao tentar deixar a traseira do carro mais estável para ficar mais confortável, Hamilton acabou indo em direção diferente na configuração do carro em relação ao companheiro George Russell, e depois reconheceu ter errado na sua abordagem.

Ele acabou tirando a carga da frente do carro, e isso dificultou o aquecimento dos pneus dianteiros. E explica por que o heptacampeão teve muita dificuldade especialmente em uma volta lançada na classificação. Com a sequência de voltas na corrida, esse tipo de problema não costuma afetar tanto o ritmo no domingo e, de fato, a performance de Hamilton foi equivalente à de Russell. "Ainda não estou confortável na corrida também, mas estou trabalhando com o que tenho".

Mas os problemas de Hamilton com o W14 não param por aí. "Mesmo se a gente mudar isso, há uma coisa específica que eu nunca tive antes. É algo diferente dos carros dos anos anteriores e que está me deixando desconfortável. Temos de trabalhar duro para nos certificar de que isso seja mudado."

O chefe da equipe, Toto Wolff, disse que o time já sabe qual é o problema identificado por Hamilton, mas admitiu que "não há uma cura imediata para isso".

Hamilton foi mais veloz que Russell na classificação e na corrida na primeira etapa, no Bahrein, mas trata-se de uma pista bastante específica por conta do asfalto muito abrasivo, e daí a preocupação do heptacampeão para o restante da temporada. "Vai ser um sobe e desce nas três primeiras corridas", disse ele, referindo-se ao GP da Austrália, que será disputado já neste final de semana. "E tomara que tenhamos novidades no carro o quanto antes para tentar chegar na Aston Martin".

Mais confortável no carro, Russell é mais otimista. Ele se empolgou após ser o quinto mais rápido na classificação, dizendo que o time conseguiu "mais performance em duas semanas do que em um mês" e afirmou ter gostado de pilotar o carro durante a corrida. "Eu estava me divertindo, acredito que podemos tirar mais performance do carro nas próximas corridas.

Por enquanto, é isso o que resta à Mercedes, que tomou a decisão, na semana após o GP do Bahrein, de mudar radicalmente o carro, desistindo do caminho que vinha seguindo desde o início de 2022. Mas as novas peças ainda vão levar semanas para ficar prontas. O mais provável é que o carro só mude de forma significativa em maio.

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