No início deste mês, parlamentares apoiaram um relatório acusando Lasso de conexões com possíveis crimes contra a segurança do Estado e a administração pública, em meio a investigações do gabinete do procurador-geral sobre supostos subornos em empresas estatais.
Os congressistas também votaram para retirar o sigilo de arquivos relacionados a investigações de corrupção em busca de evidências para sustentar a tentativa de impeachment, mas nem Lasso, nem nenhum de seus familiares apareceram nos documentos.
O pedido formal, apresentado por um parlamentar do partido do ex-presidente Rafael Correa, teve 59 assinaturas de apoio.
“Nesta acusação será demonstrado como o presidente Guillermo Lasso Mendoza participou de uma estrutura de corrupção para obter benefícios para si e para os outros”, disse o pedido.
Em comunicado, o governo rejeitou o esforço.
“Este pedido carece completamente de elementos políticos e legais que sustentariam um processo contra o presidente”, disse o governo, acrescentando que o esforço é uma tentativa de “desestabilização” por parte da assembleia.
Os proponentes precisam da aprovação da corte constitucional para que um julgamento de impeachment ocorra.
Este conteúdo foi originalmente publicado em Justiça do Equador decide por continuidade do processo de impeachment contra presidente Lasso no site CNN Brasil.