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Saúde amplia vacinação com dose de reforço bivalente contra Covid-19 para pessoas com comorbidades


Ministério da Saúde

Apartir de agora, pessoas entre 12 e 59 anos com comorbidades poderão receber a dose de reforço contra a Covid-19 com as vacinas bivalentes. A recomendação do Ministério da Saúde é para quem já recebeu ao menos duas doses de vacinas monovalentes como esquema primário. A estimativa é que sejam contempladas nesta nova fase cerca de 9 milhões de pessoas que se encaixam no grupo com cerca de 20 tipos de comorbidades.

A inclusão desse grupo se soma ao público prioritário que pode receber as doses da vacina bivalente. A nova recomendação é baseada na orientação do Grupo Consultivo Estratégico de Especialistas em Imunização, da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Para receber a dose da vacina bivalente a pessoa deve respeitar o intervalo mínimo de quatro meses da última dose recebida. Quem ainda não completou o ciclo vacinal ou está com alguma dose em atraso, pode procurar uma unidade de saúde para se vacinar, mesmo que não esteja no grupo prioritário.

O Ministério da Saúde lançou o Movimento Nacional pela Vacinação para resgatar na população brasileira a confiança nas vacinas para que o Brasil volte a ser referência mundial em altas coberturas vacinais. A pasta reforça que as vacinas são seguras, eficazes e salvam milhares de vidas em todo o mundo.

Até agora, quase 7 milhões de doses já foram aplicadas no público prioritário. O Ministério da Saúde já distribuiu cerca de 27 milhões de doses da vacina bivalente para todo Brasil. O envio de imunizantes ocorre a partir do avanço da vacinação e da capacidade de armazenamento dos estados e municípios.

Confira a relação de comorbidades elencadas para vacinação com a vacina bivalente:

Portanto, o público prioritário que deve se vacinar com a dose bivalente contra Covid-19 nesta etapa do Movimento Nacional pela Vacinação é composto pelos seguintes grupos:

Saúde sem fake news

O Ministério da Saúde tem alertado sobre a circulação de notícias falsas que prejudicam as iniciativas para ampliar as coberturas vacinais no país, além de ser um desserviço para o irrefutável benefício das vacinas no controle e redução de casos graves da Covid-19. A pasta orienta que a população busque informações nos canais oficiais do Ministério da Saúde para evitar desinformações relacionadas à vacinação.

Na última quinta-feira (30), a ministra Nísia Trindade alertou que as fake news que questionam a segurança das vacinas são “uma ação criminosa”. Segundo ela, a prática do compartilhamento tem gerado terror na população e o efeito disso é a baixa cobertura vacinal.

“O governo como um todo está trabalhando nessa questão”, acrescentou a ministra da Saúde, lembrando o lançamento da campanha Brasil contra Fake, por parte do governo federal, com o objetivo de combater a desinformação disseminada nas redes sociais. Com o tema "Quem espalha fake news espalha destruição", a campanha aborda o impacto do problema no dia a dia da população. Saiba mais aqui.

Veja aqui como as vacinas são comprovadamente seguras.

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