O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou ao Palácio do Planalto após dias no Alvorada, quando se recuperava de uma pneumonia. O primeiro compromisso foi uma reunião ministerial na qual ele cobrou o que vem cobrando em todas as reuniões ministeriais: resultados.
De acordo com seus interlocutores, o petista tem avaliado que os quatro anos de governo passam rápido demais e que, sem entregas à população, o projeto político que o elegeu corre riscos.
Seu maior temor está cada vez mais claro: é não fazer seu sucessor ou, caso seja candidato, não se reeleger. Quem lhe alertou deste risco no final de semana não foi nenhum aliado: foi o Datafolha.
O instituto revelou, por exemplo, que a desaprovação de Lula é igual à do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em três meses de mandato. A popularidade é a menor em comparação com seus governos anteriores.
Revelou ainda que diminuiu o número de otimistas com a economia. Além disso, mais da metade dos entrevistados avaliou que o presidente fez menos do que o esperado.
Este conteúdo foi originalmente publicado em Caio Junqueira: Lula teme por futuro de seu projeto político no site CNN Brasil.