Em coletiva de imprensa na noite desta terça-feira, após ser acusado formalmente em 34 ações sobre registros falsos da Trump Organization, o ex-presidente dos Estados Unidos afirmou que nunca pensou “que algo assim pudesse acontecer” no país.
Segundo os promotores de Nova York, ele estaria envolvido em um esquema de “conspiração ilegal” contra eleição de 2016. Ele se declarou inocente.
Trump alegou que o sistema de Justiça virou “sem lei” e que estaria sendo utilizado por seus adversários para “ganhar eleições”. “Este caso falso foi trazido apenas para interferir nas próximas eleições de 2024. E deve ser descartado imediatamente”, disse.
“O único crime que cometi foi defender destemidamente nossa nação daqueles que procuram destruí-la”, destacou o empresário em sua propriedade em Mar-A-Lago, na Flórida.
O ex-presidente apareceu para uma multidão de apoiadores acompanhado pela música “Proud to be an American” (Orgulhoso de ser americano, em tradução livre). A multidão gritou “EUA” enquanto ele se dirigia ao microfone.
Ele mencionou e questionou novamente a eleição presidencial de 2020, atacou o presidente Joe Biden — dizendo que o país viveu o “tempo mais vergonhoso” com a retirada do Afeganistão — e afirmou que “nosso país está indo para o inferno”, ao que o público aplaudiu.
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