Para receber a vacina, todas as pessoas com comorbidades devem apresentar um comprovante de condição de risco recente, que pode ser um exame, receita, relatório médico ou prescrição médica, contendo o CRM do médico.
Até então, a vacinação estava sendo realizada para os idosos acima de 60 anos, além de pessoas maiores de 12 anos com imunossupressão, indígenas, gestantes e puérperas, residentes em Instituições de Longa Permanência e funcionários desses equipamentos da cidade de São Paulo.
De acordo com o Boletim Vacinômetro divulgado nesta terça (4), a Secretaria de Saúde já aplicou 859.924 doses da vacina Pfizer bivalente no público-alvo.
Segundo a secretaria, 521.232 doses do imunizante chegaram ao município nas últimas semanas: 335.370 em 28 de março e 185.862 nesta terça, o que possibilitou a ampliação da campanha.
No dia 21 de março, a gestão Ricardo Nunes afirmou que não tinha doses suficientes para ampliar a imunização, porque esperava nova remessa do governo estadual.
Formulada com a variante original de Wuhan e com a da ômicron, que é predominante no mundo, a versão atualizada da Pfizer apresentou em estudos maior capacidade protetora contra infecções, hospitalizações e óbitos.
Em estudos clínicos em todo o mundo, a vacina se mostrou segura e eficaz.
Especialistas argumentam que as vacinas monovalentes ainda têm uma alta eficácia de proteção contra hospitalizações e óbitos, principalmente em indivíduos mais jovens, mas que o reforço com a bivalente é importante para as pessoas mais velhas, principalmente aquelas com 70 anos ou mais, e que já estão há muito tempo sem atualização do reforço, no caso do Brasil.
A vacinação na capital paulista é feita nas UBSs (Unidades Básicas de Saúde) e nas AMAs (Assistências Médicas Ambulatoriais)/UBSs Integradas, de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h, e aos sábados, nas AMAs/UBSs Integradas, também das 7h às 19h.
Os endereços das unidades podem ser encontrados na página Vacina Sampa.