Dino disse acreditar na autorregulação do setor, mas afirmou que a pasta vai editar normas cabíveis para que as plataformas também ajudem nesses casos específicos. "Assim como as plataformas atuam de modo eficiente em relação ao combate à pedofilia, por exemplo, é essencial que eles também monitorem a circulação desses outros conteúdos criminosos", completou.
A atuação da pasta é a mais imediata, disse Dino, mas outra prioridade é a frente do Ministério da Educação na prevenção de ataques como o que ocorreu em Blumenau nesta semana e causou a morte de quatro crianças.
Sobre os R$ 150 milhões anunciados pelo governo para medidas de prevenção a este tipo de violência, o ministro afirma que a destinação não será definida por Brasília, mas a partir das demandas de cidades e municípios. "Certamente terão cidades que vão apresentar projetos como a ronda de veículos por escolas, enquanto outras terão necessidades maiores", afirmou.
Na quinta-feira, 6, o Ministério da Justiça e Segurança Pública anunciou o início da Operação Escola Segura, com o objetivo de realizar ações preventivas e repressivas contra ataques nas escolas de todo o País.