No Cerrado, 1.357,38 quilômetros quadrados foram desmatados entre janeiro e março deste ano. A área é a maior já registrada no período desde 2019, quando a série histórica teve início. Somente em março, 357,68 quilômetros foram desmatados.
Já na Amazônia, 844,7 quilômetros quadrados foram destruídos, o pior desde 2016. Em março, o registro foi de 356,14 quilômetros quadrados.
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Segundo o Inpe, os maiores avisos de desmatamento foram registrados no estado do Amazonas (127 km²), Pará (83 km²) e Mato Grosso (80 km²).
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Área aberta para implantação de lavoura nas proximidades do rio Água Limpa, afluente do Rio AraguaiaFoto: reprodução/PCGO
Marcelo Camargo/Agência Brasil
Incêndio na AmazôniaVictor Moriyama/Getty Images
0A medição é feita a partir de imagens produzidas pelos satélites Aqua e Terra, da Nasa. Os dispositivos permitem que o Deter monitore o desmatamento em tempo real, com dados diários. Os dados, no entanto, são menos precisos do que o estudo anual do Inpe, em função de divergências na forma em que os sistemas observam a cobertura de nuvens.
“Provavelmente a redução do desmatamento só ocorrerá quando houver uma reversão consistente da fragilização das instituições responsáveis pela fiscalização e quando o discurso do novo governo ganhar mais materialidade”, declarou a ONG ambientalista WWF, em nota.
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