A frequência deve-se ao hábito do petista de se reunir com os ministros palacianos pela manhã para ser informado sobre as notícias publicadas pelos veículos de imprensa e sobre as articulações junto ao Congresso Nacional.
Na sequência, o presidente deu mais espaço em sua agenda oficial aos ministros Rui Costa (Casa Civil), Fernando Haddad (Fazenda) e Márcio Macêdo (Secretária Geral), os três filiados ao PT.
Além dos petistas, Lula recebeu com maior frequência para audiências os ministros José Múcio Monteiro (Defesa), Geraldo Alckmin (Indústria e Comércio), Mauro Vieira (Relações Exteriores) e Alexandre Silveira (Minas e Energia).
Os congressistas petistas também tiveram prioridade na agenda oficial do presidente nos primeiros 100 dias. A presidente nacional do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), foi a que mais se reuniu com Lula, seguida pelo senador Jaques Wagner (BA) e pelo deputado federal José Guimarães (CE), líderes do governo nas Casas Legislativas.
Os presidentes do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), estiveram, cada um, quatro vezes com o petista, de acordo com a agenda oficial.
No período, em média, o petista se reuniu com uma autoridade estrangeira diferente a cada quatro dias. Além de viagens aos Estados Unidos, Argentina e Uruguai, o presidente brasileiro teve conversas com autoridades, por exemplo, da França, Alemanha, Espanha, Portugal, Japão e Ucrânia.
Este conteúdo foi originalmente publicado em Em 100 dias, Lula prioriza ministros petistas e agenda internacional no site CNN Brasil.