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Magno Souza

Ex-candidato ao Governo de MS preso em retomada terá caso analisado pela Justiça Federal

Magno Souza e mais oito indígenas seguem presos na Depac de Dourados


O ex-candidato ao Governo de Mato Grosso do Sul, Magno Souza (PCO) e mais oito indígenas seguem presos nesta segunda-feira (10). Eles estão detidos desde o último sábado (8), durante a retomada de área indígena onde é construído um condomínio de luxo, em . A deve seguir analisando o caso.

O MPMS (Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul) pediu pela preventiva do ex-candidato e dos demais detidos. No entanto, por serem indígenas, o caso será analisado pela Justiça Federal.

Os indígenas estavam no local desde a última quinta-feira (6) e, sem conflitos, o grupo foi no sábado. Um idoso de 77 anos que estava entre os dez indígenas presos foi ouvido e liberado após intermediação da DPE (Defensoria Pública do Estado) do Mato Grosso do Sul.

Os outros nove continuam detidos e respondem pelos crimes de ameaça, lesão corporal, esbulho possessório, associação criminosa e porte ilegal de arma.

O grupo deve passar por uma audiência de custódia. Em depoimento à Polícia Civil, os indígenas negaram as acusações, e afirmam ter ocupado o terreno em protesto contra o início das obras do condomínio. Os indígenas afirmam que a área faz parte do território indígena.

O Conselho Indigenista Missionário denuncia que a operação foi realizada sem mandado judicial. Após as prisões, dezenas de indígenas se dirigiram à área retomada, em solidariedade aos detidos aguardam a liberação dos presos na audiência de custódia.

Ainda de acordo com o Conselho, os indígenas ameaçam ocupar toda área se acaso os nove detidos não sejam liberados.

Ataque em Amambai

O indígena Márcio Moreira, de 25 anos, foi morto no dia 14 de julho do ano passado, em Amambai, e teria sido vítima de uma emboscada, com cerca de 20 pessoas. Ele estava acompanhado de outros quatro indígenas.

A vítima era um dos líderes Tekoha Gwapo"y Mi Tujury, na cidade. Líderes indígenas, que preferiram não se identificar, relatam que Marcos teria sido contratado para realizar um trabalho de construção.

O caso aconteceu 20 dias após o confronto entre indígenas e policiais militares, que resultou na morte de Vitor Fernandes, de 42 anos.

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