Um homem foi preso sob suspeita de cultivar e vender a supermaconha, termo usado popularmente para descrever a variedade skunk (ou skank). Por ser mais forte do que a maconha comum, ela costuma ter um valor mais elevado no mercado de entorpecentes.
De acordo com a Polícia Civil, a investigação que resultou na prisão em Itajaí teve início em fevereiro, após análise do "fluxo financeiro" do suspeito.
"Os investigadores do SIC [Setor de Investigação Criminal] de Itajaí passaram a monitorar o alvo e em ação conjunta identificaram dois imóveis que estariam sendo utilizados para o cultivo e a venda de skank", diz a polícia.
As buscas nesta sexta ocorreram nos bairros São Judas e São Vicente. Além da supermaconha, a operação também apreendeu aparelhos celulares, um veículo de luxo e uma motocicleta de alta cilindrada.
O investigado foi levado, inicialmente, para a DIC [Divisão de Investigação Criminal] de Itajaí. Depois, o homem foi encaminhado para o Complexo Penitenciário do Vale do Itajaí. Ele não teve o nome divulgado.
A polícia afirma que, segundo estudos, a variedade skunk tem um índice de THC (tetrahidrocanabinol) sete vezes maior do que a maconha comum. "A porcentagem chega até 17,5%, sendo que na maconha é de 2,5%", diz a polícia.