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Grupo de Risco inaugura novo espaço teatral com apresentações e estreia de novo espetáculo


As apresentações fazem parte do projeto Depois do Fim do Mundo, que busca a manutenção das atividades do grupo, que em 2023 comemora 35 anos de atividades ininterruptas. Depois do fim do Mundo.

Reprodução

O Teatral Grupo de Risco está de casa nova e o novo novo espaço localizado no Jardim Paulista, será inaugurado com diversas apresentações teatrais. Nos dias 26 e 27 de abril, o local será palco para Guardiões, e nos dias 05 e 06 de maio, acontecerá a estreia do Tesoura, nova montagem do grupo. As apresentações começam às 19h30.

As apresentações fazem parte do projeto Depois do Fim do Mundo, que busca a manutenção das atividades do grupo, que em 2023 comemora 35 anos de atividades ininterruptas.

A estreia da peça tesoura

O espetáculo Tesoura é de autoria de Yago Garcia, e tem direção de Ewerton Goulart e em cena estão Fábio Umeda e Yago Garcia. A peça é proibida para menores de 16 anos.

A história gira em torno dos personagens Mauro e Sebastian, que vivem uma relação cheia de desejo, repulsa e violência. Em cena, uma ferida exposta, um estranho magnetismo colérico, uma cruel realidade.

O personagem Mauro tem tanto medo do envelhecer sozinho, que se submete a um relacionamento de abuso. Já Sebastian, que trabalha como michê, vai lutar até as últimas consequências para não assumir a sua sexualidade. Tesoura tem uma linguagem dura, crua, livremente inspirada no trabalho do dramaturgo Plínio Marcos, que se aprofundou nos personagens malandros e marginais.

Yago Garcia, autor do espetáculo afirma que os personagens não são heróis nem vilões- são seres humanos, vivem seus conflitos internos e sociais.

“Trazemos para a cena, temas importantes que ficam escondidos entre quatro paredes e pouca gente tem coragem de abordar”, diz.

Guardiões retrata um Pantanal contemporâneo

O espetáculo Guardiões faz parte do repertório do Teatral Grupo de Risco e está em cartaz há quase dez anos.

A peça retrata um pantanal com os impactos e consequências da ocupação humana, onde os habitantes possuem uma relação simbiótica com o território que habitam e que, gradativamente, vão sendo expulsos da região.

Os personagens sentem-se em desequilíbrio, assim como todo o ambiente, e enfrentam dificuldades com o novo sistema que se estabelece. A nova realidade que se impõe no território, fere as estruturas econômicas e sociais: o pantaneiro pressente a falência do seu mundo.

A encenação é composta por Fernanda Kunzler, Yago Garcia e João Bosco Echeverria. A direção é de Roma Román, dramaturgia de Lú Bigatão Rios e cenografia de Márcia Gomes.

O projeto Depois do Fim do Mundo também levará apresentações para as regiões periféricas de Campo Grande. Além do bairro Buriti, onde começa o projeto, estão sendo contemplados os seguintes bairros: São Francisco, Coophavila II, Coophatrabalho, Nascente do Segredo e Oliveira II.

Serão doze apresentações teatrais gratuitas, em espaços públicos, de diversos espetáculos. Estarão em cena: A Princesa Engasgada, Guardiões, Revolução, Do jeito que é hoje em dia e Tesoura.

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