"Estamos tomando as decisões erradas na hora de terminar a jogada e por isso não estamos conseguindo concluir a gol. A equipe tem evoluído na parte defensiva e precisa dar esse salto no ataque para ficarmos ainda mais fortes", afirmou.
O Santos se garante na sequência do torneio até mesmo com derrota de 1 a 0. Mas o que o treinador quer é ver o seu time emplacar uma boa vitória diante de sua torcida para amenizar o clima de desconfiança. Em duas rodadas do Campeonato Brasileiro, a equipe ainda não balançou a rede. Na Copa Sul-Americana, o time tem somente um gol marcado.
Disposto a passar confiança para o grupo, Odair dá a entender que a dificuldade em vencer os goleiros rivais é uma questão de tempo, embora saiba que um novo fiasco ofensivo pode aumentar a pressão sobre o seu trabalho. "Estamos no caminho de dar essa melhora ofensiva."
Focado em fortalecer o seu ataque, o treinador ganhou um problema de última hora. O recém-contratado Luan Dias foi submetido a um exame de imagem e teve constatada uma lesão na coxa esquerda. O atacante Lucas Barbosa segue entregue ao departamento médico para se recuperar de uma contusão no tornozelo esquerdo. Outra peça ofensiva que continua ausente é Lucas Braga. Já na fase final de transição física, a previsão de voltar a ser relacionado é somente para o final de semana.
Contra o rival de Ribeirão Preto, treinador aposta em uma linha de frente veloz para movimentar o placar. Mendoza, que disputa a posição com Ângelo, deve iniciar a partida e vai ter a companhia de Soteldo. Marcos Leonardo vai ser a referência no setor jogando entre os zagueiros.
Odair tem dúvidas no meio-campo. Dodi tem a sombra de Camacho enquanto Lucas Lima briga para ser o elemento de criação com Miguelito. Na defesa, Lucas Pires segue dono da posição na lateral esquerda em razão da contusão de Felipe Jonatan. E Nathan atua pelo outro lado. Messias e Eduardo Bauermann compõem a zaga com João Paulo no gol.
Se o Santos está amparado por uma boa vantagem para seguir na Copa do Brasil, no Botafogo, o ambiente é de "tudo ou nada" já que o time só se classifica no tempo normal no caso de uma vitória por três de vantagem na Vila Belmiro. Um triunfo por dois gols leva a decisão para as penalidades.
O técnico Adilson Batista admite a dificuldade, mas alimenta a esperança de fazer o que muitos consideram impossível. "No futebol a gente tem sempre que acreditar. É sempre difícil jogar na Vila Belmiro e o Santos tem uma grande vantagem. Mas o jogo é jogado. É entrar concentrado e, assim que tivermos oportunidades, tentar fazer o gol e buscar a classificação", afirmou.