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Caso Sophia: Justiça nega pedido de liberdade, e padrasto acusado por estupro e morte fica na cadeia a espera de júri

Christian Campoçano Leitheim foi denunciado por homicídio duplamente qualificado e estupro de vulnerável.

Por Midia NAS em 27/04/2023 às 20:22:27
Christian Campoçano Leitheim foi denunciado por homicídio duplamente qualificado e estupro de vulnerável. O réu segue preso até o próximo júri, em 19 de maio deste ano. Christian Campoçano Leitheim foi acusado por estuprar e matar a menina Sophia.

Redes sociais/Reprodução

1ª udiência e avó investigada

A Justiça de Mato Grosso do Sul negou pedido de revogação da prisão preventiva de Christian Campoçano Leitheim, acusado de estuprar e matar a enteada Sophia Jesus OCampo, de apenas 2 anos, em Campo Grande. A defesa do padrasto da vítima diz que vai analisar a decisão e tentar recurso.

O pedido de revogação de prisão preventiva tinha sido feito logo na primeira audiência de custódia. A defesa de Christian alegou que o rapaz sofria risco no presídio. Em contraponto, a decisão da Justiça acredita que, se solto, o acusado possa fugir ou forjar provas e aliciar testemunhas.

Desde o fim de janeiro deste ano, Stephanie de Jesus Da Silva e Christian Campoçano Leitheim, mãe e padrasto de Sophia, estão presos preventivamente pelos crimes de homicídio qualificado e estupro de vulnerável.

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Entenda o caso

Sophia morreu aos 2 anos.

Arquivo Pessoal/Reprodução

Relato de homofobia contra o pai. 30 procedimentos em unidades de saúde antes de morrer. Casa em situação insalubre. Boletins de ocorrência. Mãe e padrasto presos. A morte da menina Sophia Jesus Ocampo, de 2 anos, chocou moradores de Campo Grande e é alvo de investigação da Polícia Civil.

As idas de Sophia à unidade de saúde eram frequentes. O prontuário médico da menina consta que ela fez 30 procedimentos em unidades de saúde da capital, uma delas por fraturar a tíbia.

No dia 26 de janeiro, a mãe levou Sophia à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Coronel Antonino, onde a menina já chegou morta. O médico legista constatou que o óbito havia ocorrido cerca de sete horas antes.

O laudo de necrópsia do corpo da menina, emitido pelo Instituto de Medicina e Odontologia Legal (IMOL), apontou que a causa da morte foi por traumatismo na coluna cervical e confirmou que Sophia foi estuprada.

A declaração de óbito aponta que a causa da morte foi por um trauma na coluna cervical, que evoluiu para o acúmulo de sangue entre o pulmão e a parede torácica. O documento ainda diz que a menina sofreu "violência sexual não recente".

Preso suspeito de estuprar e matar a enteada, Sophia Ocampo, de 2 anos, Christian Campoçano Leithein, de 25 anos, se pronunciou pela primeira quase um mês depois do crime, em Campo Grande. Na nota enviada pela defesa, o denunciado nega ter violentado sexualmente a menina.

1ª audiência e avó investigada

Plenário em Campo Grande.

Alysson Maruyama/TV Morena

Após dois meses de denúncia do Ministério Público, parentes da vítima e testemunhas do processo foram ouvidas em 17 de abril deste ano. A próxima etapa do júri está marcada para 19 de maio. A morte de Sophia chocou moradores de Campo Grande.

Durante o depoimento, o pai de Sophia pediu para que Stephanie saísse do plenário e relembrou a trajetória da filha. O rapaz contou que desde quando Sophia tinha 9 meses, notava hematomas, mas sempre foi induzido pela mãe da criança a acreditar que eram machucados de quedas.

O Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) também pediu para que Delziene da Silva de Jesus seja investigada por falso testemunho e por saber das reiteradas agressões que levaram a morte da neta, Sophia Jesus OCampo. Ao g1, a avó da menina negou as denúncias e disse que não foi notificada.

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Tags:   Polícia
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