MUITO DOIDÃO – O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) usou uma saída muito doida ao ser inquerido pela Polícia Federal: afirmou que a postagem de 10 de janeiro, que fez quando estava nos Estados Unidos, não tinha nada a ver com insuflar os manifestantes golpistas que arrombaram e destruíram os prédios do Supremo Tribunal Federal, Congresso Nacional e Palácio do Planalto. Ele disse que, por estar sob efeito de morfina, não se lembrava de nada.
SEM NEXO – A alegação do ex-presidente Bolsonaro (charge de Aroeira, acima) é completamente fora da casinha. Morfina não combina com obstrução intestinal, segundo médicos consultados pelo colunista Ricardo Noblat, de O Globo. É um medicamento usado contra diarreia e tem potencial de agravar o quadro de obstrução intestinal de que o utiliza. Além disso, ela não provoca um quadro de confusão mental, a não ser se for ministrada em doses elevadas.
NA MÍDIA – Quem achava que a ex-senadora Simone Tebet (MDB-MS/foto acima) ia se apagar, ao assumir o Ministério do Planejamento e Orçamento, se enganou redondamente. Ela só não aparece mais na mídia do que o ministro da Fazenda Fernando Haddad (PT-SP). Petista à parte, é com Simone que a grande imprensa vai buscar informações sobre a economia nacional.
NOTÍCIAS FALSAS – A jornalista Luka Pimenta, assessora de imprensa da senadora Soraya Thronicke União/MS) enviou às redações uma nota emitida pelo Hospital DF Star esclarecendo o estado de saúde da parlamentar de Mato Grosso do Sul. "Têm sido divulgadas matérias que não procedem sobre o estado de saúde da senadora Soraya Thronicke. Peço aos meus caros colegas que sigam as informações repassadas pelo boletim do DF Star. Estamos à disposição para eventuais esclarecimentos".
ESTÁVEL – O hospital informa que a senadora foi admitida na unidade de saúde com quadro de reação alérgica cutânea (foto à esquerda). "No momento encontra-se estável clinicamente, com respiração espontânea e alimentação por via oral, em tratamento clínico na Unidade de Terapia Intensiva. Não há previsão de alta", informa a junta médica integrada por três profissionais.
NOME SUJO – A secretária municipal de Fazenda, Márcia Hokama, admitiu na tarde desta sexta-feira que o município de Campo Grande está "com o nome sujo", ou seja, negativado junto ao Cadin, que nada mais é que o Cadastro Informativo de Créditos não Quitados do Setor Público Federal, mais ou menos equivalente ao SPC ou Serasa.
CULPA DO EX – Embora não tenha mencionado o nome do ex-prefeito Marcos Trad (PSD) como responsável pela negativação do CNPJ da Prefeitura, a secretária confirmou que as pendências judiciais são relativas aos exercícios de 2021 e 2022. "Para entregar 2022 tivemos que homologar 2021, que foi uma busca grande. Ontem fizemos uma nova avaliação e existia uma multa do Ibama – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – que não me recordo o ano, mas, se eu não me engano, era 2009. Já está sendo validado”, explicou. Enquanto as pendengas não forem sanadas, o município é tratado igual cidadão mau pagador: não tem crédito pra nada.
ANTES TARDE – O prefeito Lídio Ledesma e duas servidoras do município de Iguatemi foram advertidos pelo promotor André Luiz de Godoy Marques. O representante do Ministério Público deu a reprimenda no chefe do Executivo dada a uma denúncia de utilização de forma indevida de diárias pagas pelo erário. O uso indevido do expediente teria ocorrido em maio do ano passado Há quase um ano. Mas, como diz a sabedoria popular "antes tarde do que nunca". Logo, é válida a advertência feita pelo nobre representante do Ministério Público Estadual.
FIM DO DINHEIRO DE PAPEL – Saindo um pouco dos temas costumeiros, como pesquisas sobre Ratanabá, Amazônia, a Lua e até sobre Deus, entre outros temas polêmicos, o presidente do Ecossistema Dakila, pesquisador e empresário Urandir Fernandes de Oliveira (foto à direita), comandou uma live no canal do Youtube do Ecossistema Dakila discutindo um tema que está muito em voga: o possível fim do dinheiro físico, com sua substituição gradativa por meios digitais.
FIM DO DINHEIRO DE PAPEL (1) – Participaram da live, além de Urandir Fernandes que atuou como mediador, os economistas Tatiana Góes e Vagner Bertoldo e a pesquisadora Dra. Késia Miranda, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
NÃO ACEITAM DINHEIRO – Em sua primeira intervenção, a economista Tatiana registrou que em alguns países da Europa, como a Inglaterra, é comum se deparar com estabelecimentos comerciais, como farmácias, postos de combustíveis e supermercados, com uma placa na porta de entrada informando não aceitarem dinheiro em cédulas de papel moeda. Neste contexto, o mediador Urandir Fernandes relatou já ter passado por essa saia justa em suas viagens ao exterior.
TEMA RECORRENTE – Com o surgimento dos cartões de crédito e de débito, do pix e, principalmente, das moedas digitais, entre outras, o tema é recorrente e chamou a atenção de internautas de várias regiões do país e, inclusive, de outras nações onde o Ecossistema Dakila está presente. No cenário de moedas digitais, o Ecossistema Dakila opera o BDM Digital – Bônus Dourado Mercantil -, atualmente, um dos investimentos mais rentáveis e seguros à disposição no mercado financeiro.
LONGA INTERINIDADE – Depois de longo tempo sendo administrado por uma superintendente interina, a Superintendência do IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artísticos Nacional – tem novo titular. João Henrique dos Santos foi nomeado ontem, 27, por meio de portaria publicada no Diário Oficial da União. Ele substitui a arquiteta e urbanista Silvia Teresa Mercado Cedron que estava no cargo, interinamente, desde 2022.
NA MOSCA – Em artigo publicado nesta manhã no Globo, o jornalista e presidente da ABL – Academia Brasileira de Letras -, Merval Pereira acerta na mosca ao analisar a questão do projeto de lei das Fake News em discussão no Congresso Nacional. Na introdução do artigo, ele diz tudo o que ocorre no país: "É importante a aprovação do projeto de lei das Fake News para organizar a bagunça. Não é possível que as redes sociais sejam incontroláveis e não tenham responsabilidade por nada que divulgam. Afinal, são meios de comunicação, vivem de propaganda. E fizeram um sistema de negócio que tira propaganda da imprensa profissional e usa de graça o noticiário produzido por ela". Curto, grosso e objetivo!
RELATOR – O projeto que regulamenta legislação de combate às fake news tem como relator o deputado Orlando Silva (PCdoB-SP/foto acima) e sua aprovação deve ocorrer o mais rápido possível para acabar com a festa dos denominados "influenciadores digitais" que, na verdade, são agentes a serviço de indústria de fake news que se instituiu no Brasil a partir de 2019.
VIVA O PORCO! – Já classificado para as oitavas de final na Copa do Brasil, o Verdão vai dar um treino com os gambás no começo da noite deste sábado para ficar a ponto de bala para a peleia contra o Barcelona de Guayaquil, no Equador, para onde viaja no começo da semana. E de atropelo em atropelo vamos ponteando as competições das quais estamos inscritos. E eu, leal ao meu Verdão de Parque Antárctica e de Alianz Parque, fico aqui confiante e na maior torcida pelo Maioral. Viva o Porcooooooooooooo!