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Após último julgamento, "Pedreiro Assassino" tem pena total de 120 anos para cumprir

O serial killer Cleber de Souza Carvalho, conhecido pelo apelido de ‘Pedreiro Assassino’, passou nesta sexta-feira (12) pelo seu último julgamento.

Por Midia NAS em 12/05/2023 às 19:28:24

O serial killer Cleber de Souza Carvalho, conhecido pelo apelido de ‘Pedreiro Assassino’, passou nesta sexta-feira (12) pelo seu último julgamento. Ele recebeu a pena de 24 anos de reclusão em regime fechado pela morte de um homem chamado Hélio Taira, de 73 anos, cujo corpo estava escondido debaixo de uma área concretada.

Na sua versão para o crime, o assassino disse que pediu ajuda à vítima para limpar o quintal de sua casa, mas durante o serviço o idoso teria ‘mexido’ com duas adolescentes que passavam pela rua e ele não gostou da atitude e passou a tirar satisfação com ele. Os dois discutiram e Cleber o mandou embora.

“Tivemos uma discussão, ele me ofendeu e entrei para terminar o serviço. Quando eu vi, ele veio com fação para cima de mim peguei a inchada e acertei o rosto dele, quando caiu dei mais uma vez”, detalhou na sua fala, durante o julgamento. “Se eu não tivesse revidado eu é que estaria morto”, contou, sem demonstrar qualquer tipo de arrependimento pelo crime, que ocorreu em novembro de 2016.

Após relatar o caso, o assassino foi sentenciado a 22 anos de prisão por homicídio qualificado por motivação torpe e emprego de meio cruel e mais 2 anos e 5 meses pela ocultação do cadáver. Dessa forma, somando todos os sete julgamentos pelo qual passou desde que foi preso, em 15 de maio de 2020, Cleber deverá cumprir ao todo 120 anos de prisão em regime fechado. Atualmente, ele está com 48 anos de idade.

O caso

O pedreiro está preso desde 15 de maio de 2020. A polícia chegou até ele após a morte do comerciante José Leonel Ferreira dos Santos, 61 anos, na Vila Nasser. Com a prisão pelo assassinato do comerciante, Cleber Carvalho confessou os outros seis homicídios e indicou os locais onde estavam os corpos.

Segundo a investigação policial, o pedreiro matava as vítimas para ficar com bens delas e revender depois. Os homicídios teriam acontecido entre 2016 e 2020. As vítimas foram: José Leonel Ferreira Santos, de 61 anos, Timótio Pontes Roman, de 62, José Jesus de Souza, 45 anos, Roberto Geraldo Clariano, 50, Hélio Taíra, 74, Claudionor Longo Xavier, de 47 anos, e Flávio Pereira Cece, de 34 anos.

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