Menos burocracia para o setor
O presidente da Feams (Federação de Apicultura e Meliponicultura do Estado), Claudio Ramires Koch, explica a importância do incentivo para a cadeia produtiva do mel. “Antes, o produtor tinha que ter um arrendamento, uma área particular para conseguir a inscrição. Hoje não. Com o cadastro da Iagro, vai facilitar a compra e a venda de produtos. Ou seja, vai ser o primeiro cadastro do Brasil desenvolvido nesse formato. Mato Grosso do Sul saiu na frente em relação a esse decreto”, elogia.
Kock lembra que a medida ajuda na comercialização do produto que era um dos gargalos do setor. “Vai criar mais divisas para o Estado. Você vai arrecadar impostos e vai investir mais na cadeia produtiva também, porque tinha muito produtores invisíveis que não conseguiam legalizar a sua produção”, acrescenta.
Com a inscrição estadual o produtor poderá emitir notas fiscais, promovendo a legalização da profissão para a categoria. "Com a emissão das notas fiscais vamos poder dimensionar melhor o trabalho realizado no Estado, mapear a cadeia para elaboração de políticas públicas, ter liberdade para comprar insumos e vender nosso mel, própolis, enxame, colmeias, de forma exponencial", explica Koch.
Em 2020, MS produziu 984.009 quilos de mel e faturou R$ 11,59 milhões, um aumento de 37,8% na produção e 42,2% na receita, se comparado com 2018, quando a produção registrou 714.343 kg, com faturamento de R$ 7,9 milhões.
O município de Três Lagoas foi o que mais produziu mel no Estado, seguido de Brasilândia e Angélica, que produziram 121.520 quilos, 103.223 quilos e 54.940 quilos, respectivamente. Os municípios de Bandeirantes, Jaraguari e Selvíria foram os que apresentaram os maiores crescimentos na produção de mel do estado nos últimos 10 anos.
Fonte: Ascom Semadesc