Corumbá (MS)- A permanência da base do Comando de Operações Penitenciárias (COPE) em Corumbá, foi solicitada pelo vereador Alexandre Vasconcellos para evitar que a região fique sem um serviço importante de segurança pública, passando a depender de Campo Grande, distante 420 quilômetros da maior cidade pantaneira.
Nesta segunda-feira, 29, Alexandre levantou o assunto recentemente noticiado em reportagem divulgada pelo Folha MS que trouxe a informação sobre o encerramento das atividades do COPE na região, causando preocupação por parte das autoridades locais.
Na tentativa de reverter o quadro, Alexandre apresentou um requerimento de urgência especial direcionado ao secretário de Justiça e Segurança Pública, Antônio Carlos Videira, com cópia ao diretor-presidente da Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário de Mato Grosso do Sul (Agepen/MS), Rodrigo Rossi Maiorchini, reivindicando a permanência do órgão na cidade.
Lembrou que o COPE está há mais de quatro anos em Corumbá no serviço especializado de escoltas de alto risco e é responsável pela primeira resposta em intervenções nos presídios, para evitar que a crise aumente. Citou ainda que o Grupo de Escolta Penitenciária (GEP) não possui treinamento e nem legalidade para atuar em crises e intervenções nos presídios.
"Se acontecer uma crise o COPE de Campo Grande levará cerca de duas horas para juntar os integrantes na base e mais cinco horas para o deslocamento até Corumbá, ou seja, um tempo de resposta altíssimo", observou.