"Em termos das declarações feitas, rejeitamos completamente a sugestão de que o julgamento de nossas competições seja de alguma forma injusto ou preconceituoso. Essas alegações não são apoiadas por nenhuma evidência. Primeiramente, os critérios de julgamento são fornecidos aos atletas antes de cada competição", disse Logan em carta aberta.
Após serem eliminados na última etapa do Circuito Mundial de surfe, o trio brasileiro reclamou, através das redes sociais, sobre a falta de critério no julgamento e nas notas das ondas durante a etapa nos Estados Unidos. De acordo com os brasileiros, a nacionalidade dos surfistas parecia estar sendo levada em consideração na hora de dar as notas.
Além disso, ainda no documento divulgado nesta terça-feira, Erik Logan relembra os episódios de ameaças sofridas por atletas, árbitros e outros profissionais ligados à WSL pelas redes sociais após a eliminação dos brasileiros na etapa do último fim de semana.
"Nos últimos dias, vários surfistas, juízes da WSL e funcionários foram vítimas de assédio, intimidação e ameaças de violência, incluindo ameaças de morte como resultado direto dessas declarações. Essas coisas nunca deveriam acontecer em nosso esporte, ou em qualquer esporte, e estamos arrasados com o fato de membros de nossa comunidade estarem sujeitos a isso."
NINGUÉM ACIMA DO SURFE
Já nas últimas linhas do comunicado, uma frase saltou aos olhos. Após rebater as críticas feitas pelos brasileiros nas redes sociais, Erik Logan parece mandar um recado direto para Medina, Ítalo e Filipinho, que foram os surfistas que publicamente se colocaram contra a forma de julgamento após a última etapa.
"Porém, é inadmissível que qualquer atleta questione a integridade de nossos juízes que, assim como nossos surfistas, são profissionais de elite. Nenhuma pessoa ou grupo de pessoas está acima da integridade do esporte."