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Banco Mundial analisa impacto das mudanças climática nas Américas


ONU

O Banco Mundial publicou o novo relatório "Roteiro para Ações Climáticas na América Latina e no Caribe: 2021-2025" frisando que a região está entre as mais vulneráveis ao poder destrutivo das mudanças climáticas, com custos anuais equivalentes a 1% do PIB regional e até 2% em alguns países da América Central devido a interrupções no setor de energia e na infraestrutura de transportes causados por consequências de eventos climáticos extremos.

Novo relatório aponta que os setores agrícola e energético oferecem oportunidades para reduzir emissões e impulsionar a produtividade. A região é responsável por 8% das emissões globais de gases de efeito estufa. O setor agrícola, junto com as mudanças no uso da terra e o desmatamento, responde por 47% das emissões na ALC, ficando bem acima da média global de 19%.

Se não forem tomadas providências, aproximadamente 5,8 milhões de pessoas podem cair na pobreza extrema até 2030 em decorrência das mudanças climáticas, e mais de 17 milhões de pessoas podem ser forçadas a deixar suas casas para escapar dos impactos climáticos até 2050.

Um novo relatório do Banco Mundial convoca os países da região a adotarem medidas urgentes para ajudar a reduzir os impactos das mudanças climáticas e estabelecer um caminho rumo à transição para economias de baixo carbono.

Segundo o relatório "Roteiro para Ações Climáticas na América Latina e no Caribe: 2021-2025", os desastres relacionados ao clima, tais como furacões, secas, queimadas e enchentes estão se tornando cada vez mais frequentes e intensos na região e são a causa de enormes perdas econômicas. A América Latina e o Caribe (ALC) estão entre as regiões mais vulneráveis ao poder destrutivo desses eventos, com custos anuais equivalentes a 1% do PIB regional e até 2% em alguns países da América Central devido a interrupções no setor de energia e na infraestrutura de transportes.

Além disso, as mudanças climáticas devem causar impactos negativos na produtividade e nas colheitas de diversos países da região. Isso pode agravar a insegurança alimentar, que aumentou rapidamente durante a pandemia de COVID-19 e afetou mais de 16 milhões de pessoas em toda a região, colocando muitas famílias em risco em 2022 devido à alta da inflação e dos preços dos alimentos. Se não forem tomadas providências, aproximadamente 5,8 milhões de pessoas podem cair na pobreza extrema até 2030 em decorrência das mudanças climáticas, e mais de 17 milhões de pessoas podem ser forçadas a deixar suas casas para escapar dos impactos climáticos até 2050.

"Os países da ALC têm uma oportunidade única de agir rapidamente e liderar a mudança rumo a economias mais resilientes e de baixo carbono que ofereçam um futuro melhor para os seus povos," disse o vice-presidente do Banco Mundial para a América Latina e o Caribe, Carlos Felipe Jaramillo. "O Banco Mundial é parceiro de longa data dos países da região e, como parte do nosso compromisso de longo prazo de alcançar o desenvolvimento sustentável e inclusivo, intensificamos o nosso apoio, e oferecemos aproximadamente 4,7 bilhões de dólares em financiamentos relacionados ao clima no ano passado".

Emissões – A região é responsável por 8% das emissões globais de gases de efeito estufa. O setor agrícola, junto com as mudanças no uso da terra e o desmatamento, responde por 47% das emissões na ALC, ficando bem acima da média global de 19%. A energia, o consumo de eletricidade e os transportes respondem por outros 43% das emissões. O relatório ressalta que oportunidades nessas áreas tanto para o crescimento econômico quanto para serviços com emissões mais baixas são fundamentais para acelerar a ação climática e promover a transição urgente para economias de baixo carbono a fim de evitar os efeitos irreversíveis das mudanças climáticas.

"Este relatório oferece um roteiro ambicioso e urgente para ações climáticas transformadoras na região, com base nas prioridades e compromissos climáticos dos países e foco na adaptação e resiliência, enquanto apoia os países para que alcancem os seus objetivos de desenvolvimento de baixo carbono," disse a diretora regional de Desenvolvimento Sustentável para a América Latina e o Caribe, Anna Wellenstein.

Prioridades – O relatório destaca diversas áreas prioritárias em setores essenciais para ações climáticas novas e aceleradas como manejar paisagens, sistemas agrícolas e alimentares que incluam cadeias produtivas livres de desmatamento; descarbonizar a geração de energia, os sistemas de transporte e manufatura e reduzir as interrupções na infraestrutura; e tornar as cidades mais resilientes aos choques climáticos e reduzir as emissões urbanas.

O relatório também apoia ações transversais que ajudem as populações vulneráveis a se adaptar às mudanças climáticas e alcançar transições justas e equitativas para economias de baixo carbono e promovam o crescimento verde ao reduzir os riscos do setor financeiro e antecipar as transições de mercado.

No exercício financeiro de 2022, o Banco Mundial proveu 4.691 milhões de dólares para ações climáticas na região, em projetos como:

As metas do "Roteiro para Ações Climáticas na América Latina e Caribe: 2021-2025" são baseadas no Plano de Ação para Mudanças Climáticas do Grupo Banco Mundial e reúnem todas as áreas do Grupo Banco Mundial para trabalharem com um vasto leque de parceiros no desenvolvimento de soluções multissetoriais.

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