"Não foi fácil, ela é uma guerreira. Então, eu sabia que teria que estar atenta em cada game porque o momento poderia mudar rapidamente. Estou feliz por ter jogado bem no tie-break (do segundo set), estou feliz por ter sido sólida. Tentei forçar em cada ponto e fico feliz que tenha dado certo", comentou a polonesa.
Especialista no saibro, Swiatek admitiu ter enfrentado dificuldade diante de Bia ao longo dos dois sets. "Com certeza ela usou muito bem a condição de canhota. Ela tem um jogo muito bom para o saibro, com muito top spin (efeito que faz a bolinha de tênis subir rapidamente)", analisou.
Swiatek, que manteve o status de líder do ranking com a vitória, celebrou a vaga em sua terceira final em Roland Garros - venceu as duas anteriores, em 2020 e no ano passado. "É muito incrível. Honestamente, é muito difícil jogar um torneio longo como esse. Estou muito feliz por manter minha consistência. Estou empolgada por jogar mais uma partida e ver o que vai acontecer."
Na final, marcada para as 10h de sábado (pelo horário de Brasília), a polonesa vai enfrentar a checa Karolina Muchova, responsável pela eliminação da belarussa Aryna Sabalenka. Será a primeira final de Muchova num torneio de Grand Slam.
"Não pretendo fazer nenhuma mudança (no meu jogo). Se você está numa final, significa que sua rotina está funcionando. Nossa meta é jogar esta partida como qualquer outra. Eu sempre tento encarar assim e geralmente funciona", declarou a polonesa.
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