PMNAS

TSE manda apagar post que liga candidato Lula a casos de corrupção

Por Midia NAS em 13/10/2022 às 13:27:41

Logo AgĂȘncia Brasil

O plenĂĄrio do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu hoje (13), por 4 votos a 3, ordenar a remoção de uma publicação no Twitter em que a produtora Brasil Paralelo vincula diversos casos de corrupção ao ex-presidente Luiz InĂĄcio Lula da Silva, candidato no segundo turno da corrida presidencial.

Com a decisão, o TSE atendeu a um pedido da coligação Brasil da Esperança, de Lula. Na petição inicial, os advogados da campanha do ex-presidente alegaram haver grave distorção de notĂ­cias jornalĂ­sticas sobre casos de corrupção, "de modo a levar a população a crer que ele estava envolvido em todos eles".

No vĂ­deo, são mostradas reportagens sobre esquemas investigados na época em que Lula era presidente, como o mensalão, o escândalo dos bingos e a mĂĄfia dos sanguessugas. Em sua defesa, a produtora alega que a publicação se baseia em notĂ­cias verdadeiras, não sendo portanto informações falsas.

NotĂ­cias relacionadas:

No vĂ­deo, são mostradas reportagens sobre esquemas investigados na época em que Lula era presidente, como o mensalão, o escândalo dos bingos e a mĂĄfia dos sanguessugas. Em sua defesa, a produtora alega que a publicação se baseia em notĂ­cias verdadeiras, não sendo portanto informações falsas.

O ministro afirmou que os casos citados no vĂ­deo "jamais foram judicialmente imputados a ele [Lula] e aos quais nunca ele [Lula] teve oportunidade de exercer sua defesa". Lewandowski criticou a tentativa de vincular o ex-presidente a casos de corrupção em que ele não estava envolvido, somente porque teriam ocorrido enquanto Lula ocupava a PresidĂȘncia da RepĂșblica.

Lewandowski foi acompanhado pelos ministros Benedito Gonçalves, CĂĄrmen LĂșcia e pelo presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, para quem o vĂ­deo promove uma "manipulação de premissas verdadeiras", mas que resultam numa "desinformação de segunda geração".

Os ministros deram 24 horas para que a plataforma Twitter remova a referida publicação e proibiu novos posts do tipo. Com a decisão, o plenĂĄrio reverteu entendimento do relator do caso, ministro Paulo de Tarso Sanseverino, que havia negado liminar (decisão provisória) para remover o vĂ­deo, por não ver notĂ­cias inverĂ­dicas no material.

Em manifestações no próprio Twitter e em artigo publicado em sua pĂĄgina na internet, a Brasil Paralelo classificou o pedido de remoção do vĂ­deo como "censura", e disse haver perseguição polĂ­tica ao material que produz.

*Matéria ampliada às 12h35 para incluir o placar da votação no primeiro parĂĄgrafo.

Comunicar erro
Camara Municipal de NAS

ComentĂĄrios

Publicidade 728x90 2 Camara Vol 2