Longe dos camarotes e trios, ele era só mais um no mar de gente, que neste ano tem muito a celebrar, acredita o ator, que há pouco tempo tornou público o namoro com Igor Fernandez, que o acompanhava.
"Existe menos medo este ano. Nos anos anteriores havia uma sensação de temor", diz ele, que já criticou Bolsonaro no passado, em alusão à troca de governo recente.
"Não sabíamos o que encontrar na rua. As existências LGBTs vivem com medo, mas agora nos sentimos mais seguros, talvez, apesar de ainda ser um país hostil para nós."
Ele, que tem o costume de ir à Parada anualmente, reforçou a luta por por trás do evento, um ato político acima de tudo.
"Precisamos celebrar nossa vida e lutar por direitos. Eu lutei até me sentir confortável sendo eu mesmo e, assim, eu espero incentivar, estimular, inspirar pessoas a fazer o mesmo."
A celebração deste ano, porém, será mais curta, já que em breve ele e o resto do elenco de "A Herança" devem correr para o teatro, já que este domingo também é dia de espetáculo.
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