Ele contou que, ao receber o diagnóstico, no ano passado, não se sentiu surpreso e que encontrou uma explicação para o que acontecia com ele na infância.
"Sempre me senti diferente. Estou aliviado: 'Oh, é por isso que sou do jeito que sou'. Isso fez toda a minha vida, tudo sobre a minha vida, fazer muito sentido. Foi como ver a luz, como colocar óculos 3-D".
Snell acredita que se o diagnóstico tivesse acontecido antes, ele não teria alcançado a NBA.
"Eu provavelmente teria me limitado com as coisas que poderia fazer. Não acho que estaria na NBA se tivesse sido diagnosticado com autismo na idade do meu filho. Eles teriam colocado um limite em minhas habilidades".
O atleta, agora, quer ajudar o filho. "Quero que ele saiba que o protejo. Quando era criança, sentia-me diferente, mas posso mostrar-lhe que estou aqui com ele, que vamos crescer juntos e que vamos conseguir muitas coisas".
Tony atuou por Chicago Bulls, Milwaukee Bucks, Detroit Pistons, Atlanta Hawks, Portland Trail Blazers e New Orleans Pelicans.
Atualmente, está no Maine Celtics, da NBA G League, que é uma liga de desenvolvimento.
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