O Vereador Sérgio Nogueira utilizou a tribuna na última sessão do semestre da Câmara Municipal nesta quarta-feira (28), para destacar a importância do parecer emitido pelo MPE (Ministério Público Estadual) sobre o desempenho dos gestores da Funsaud (Fundação de Serviços de Saúde de Dourados), que são os responsáveis pela administração da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) e do Hospital da Vida.
"Em 2020, ainda na gestão passada, o Ministério Público Estadual abriu um procedimento para fiscalizar e acompanhar uma Ação Civil Pública em face da Funsaud e do município. Em decisão no dia 14 de junho deste ano, o procedimento foi concluído, conforme o parecer da Promotora de Justiça Dra. Rosalina Cruz Cavagnolli, que pediu arquivamento do processo. Além disso, ela afirma que é claramente perceptível a capacidade e dedicação externada pelos gestores atuais, que estão a frente da Funsaud, que desempenham trabalho, que apesar de todas as diversidades, apresenta resultados positivos", destacou o vereador.
Na ocasião, o Sérgio Nogueira ainda parabenizou o trabalho da atual gestão. "Venho ainda parabenizar a atual administração municipal na pessoa do prefeito Alan Guedes, que também apesar de todas as adversidades, vem impondo resultados positivos para nosso município. Também não poderia deixar de parabenizar os atuais gestores da Funsaud, o presidente Dr. Jairo Lima, e as diretoras, Dra. Daniely Toledo, Dra. Virginia Magrini e Jociane de Souza Marques e o Dr. Waldno de Lucena Júnior, Secretário Municipal de Saúde", finalizou.
É importante destacar que durante dois anos e meio, os gestores tiveram que tomar importantes ações, da parte administrativa, por exemplo podemos enumerar: 1) inventário de estoque 2) contabilização; 3) planejamento de compras de acordo com a prioridade e urgência; 4) revisão de todos os processos de compras de insumos e mediação e 5) estoque controlado.
"Quando assumimos a gestão da Funsaud em março de 2021, tomamos o conhecimento da ação civil pública em relação a denúncia de falta de insumos e medicações necessárias para suprir a necessidade do Hospital da Vida e da UPA, e então, iniciamos a execução de uma série de ações necessárias para podermos equalizar e resolver a situação. A Funsaud não possuía registro em inventário contábil do seu estoque, seja de insumos e/ou medicações, então iniciamos os trabalhos com o balanço do estoque, na CAF e nas unidades, com isso conseguimos saber o que tínhamos e o estoque do produto, bem como conseguimos acertar a contabilidade; depois com esses números em mãos, iniciamos nosso planejamento anual de compra programada, ou seja, baseando-se no estoque e na falta de estoque traçamos o planejamento de acordo com as prioridades e por fim, juntamente com o setor de compras, conseguimos iniciar as licitações de acordo com as necessidades de curto, médio e longo prazo. Hoje, temos ciência do estoque, ciência dos desfalques e, principalmente, dos motivos que levaram o estoque sofrer solução de continuidade e isso faz com que tenhamos o gerenciamento total, seja para negociar com fornecedores credores, seja para interpor ações judiciais para entrega do produto, seja para dirimir problemas de falta de matéria prima, utilizando muitas vezes de produtos similares. O MP por sua vez ficou ao longo desses dois anos monitorando nossas ações, até que conseguimos demonstrar que hoje a Funsaud, com todos os problemas financeiros que enfrenta, consegue ter gerenciamento eficaz sobre suas compras e estoque", explica a Dra. Daniely Toledo, diretora administrativa da Funsaud.