A direção do Espaço do Fazer aponta que as mulheres idosas se sentem mais motivadas ao participar de diversas atividades, sejam elas físicas, sociais ou de lazer. Além disso, é estimulado o compartilhamento de emoções.
Maiza Odette, 79 anos e moradora da Vila Célia, participa há cinco do projeto. "É muito importante para a minha vida, porque todas as terças-feiras eu tenho para onde vir. Eu moro sozinha na minha casa, eu e minha cachorrinha. Passo muito tempo sozinha, quando eu chego aqui, encontro as minhas amigas e nos sentimos como meninas novamente", aponta a professora aposentada.
"Estou aqui há seis anos e gosto muito de participar das atividades realizadas no Espaço do Fazer. Fico até emocionada. Aprendi muito, convivi muito com as pessoas, desenvolvi trabalhos artesanais, estou aqui desde o começo. Se tem duas palavras que define muito bem esse lugar são: convivência e amizade. Sou muito agradecida por tudo isso", diz Lira Kutzel, de 78 anos e moradora do Vila Serrile.
Desde o início do Programa Espaço do Fazer, junho de 2017, até junho deste ano (2023), foram 116 encontros, lembrando que os anos de 2020 e 2021 foram prejudicados em virtude da pandemia.
A Prefeitura de Campo Grande, por meio da Semu, criou o Espaço do Fazer no intuito de ser referência para grupo de mulheres artesãs e empreendedoras, que buscam formação para gerar renda e conhecimento para o exercício da plena cidadania.
Instalado na sede da subsecretaria, na Rua 15 de Novembro – nº 1.373 – Centro, o Espaço do Fazer objetiva a promoção do empoderamento e a emancipação de mulheres, buscando uma ação que ofereça oportunidades em duas vertentes: o empoderamento por meio da informação e a emancipação por meio da geração de renda.