Mudanças tributárias e nas refinarias têm impactado o bolso do sul-mato-grossense ao abastecer seu veículo. Levantamento realizado pelo Procon Estadual detectou variações entre 7,7% e 20% no valor dos combustíveis entre os postos de Campo Grande, reforçando a necessidade de ficar atento ao preço antes de abastecer.
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A coleta dos dados, em 25 postos de combustíveis contemplando as sete regiões administrativas da Capital e suas principais saídas, ocorreu entre os dias 3 e 4 de julho. Ainda que tenha havido variação após essa data, as informações servem de referência para avaliar o impacto do retorno dos impostos federais, da Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico), e outras reduções anunciadas.
O Diesel S10 Comum foi o produto que apresentou a maior diferença de preço, sendo encontrado a R$ 5,39 no Jardim Vera Cruz e R$ 4,49 no Bairro Noroeste. A variação, neste caso, é de 20,04%.
Quem optou pelo etanol comum pode sentir o preço oscilar até 12,39%. Isso porque posto na Vila Marli chegou a vender o litro do combustível a R$ 3,55, ante os R$ 3,99 encontrados em bombas de abastecimento no Aero Rancho, Jardim Vera Cruz e Noroeste.
A gasolina comum, por sua vez, teve identificação de preços entre R$ 5,19 e R$ 5,59, sendo que o maior deles foi verificado em estabelecimentos localizados no Jardim Vera Cruz e Aero Rancho. A diferença chegou a 7,71%.
Diante de um cenário em constante atualização, e também sob monitoramento da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), o Procon/MS orienta o consumidor que verifique a prática de preços abusivos a denunciar o caso por meio de seus canais de atendimento.
Registro de denúncias ou reclamação podem ser realizados pelo Disque Denúncia 151 ou ao preencher "registro de reclamação" disponível no site www.procon.ms.gov.br. É importante destacar o nome do estabelecimento e sua localização. Se houver fotos do cupom fiscal, estas podem ser enviadas pelo formulário online.
Todas as demandas apresentadas são analisadas e fiscalizadas conforme a legislação vigente. No caso de equipe se deslocar até o estabelecimento, os agentes seguem um roteiro de checagens que inclui a emissão da nota fiscal, licenças e alvarás, se preços estão com os valores bem informados ao consumidor, entre outras rotinas como teste de qualidade do combustível e fornecimento das três últimas notas fiscais relativas à sua aquisição.