A programação, que começa às 10h, inclui uma feira de afro empreendedorismo com o Quilombo Aquilah, tambor de crioula com o coletivo Três Marias, carimbó com André Nascimento e o grupo Os Encantados. O encerramento é com o Pagode do Nadai, que recebe grandes nomes do samba e valoriza a ancestralidade negra. Para as crianças, a atração é o Cine Clube Periférico, atividade com arte-educadores e feira de gastronomia.
Além disso, o Instituto Pretos Novo oferece o Circuito Histórico de Herança Africana, que é gratuito. O passeio é uma viagem pelo processo da diáspora africana e da formação da sociedade brasileira, na região portuária. Saindo do Largo da Prainha, o circuito passa por locais como a Pedra do Sal e o Cais do Valongo, terminando no Cemitério dos Pretos Novos.O projeto Velhos Malandros, idealizado pelo jornalista e sambista Alexandre Nadai e contemplado pelo edital Fomento à Cultura Carioca , da prefeitura do Rio de Janeiro, surgiu como uma proposta de revitalização e resgate da história do samba.
Segundo Nadai, o projeto, criado em 2011, é uma homenagem aos grandes mestres do samba, que tem como padrinhos Noca da Portela, Zé Luiz do Império Serrano e Eliane Faria. A iniciativa "contribui para a criação de uma consciência de preservação do patrimônio histórico e cultural brasileiro, em defesa dos bens culturais que envolvem as matrizes do samba, com a participação de artistas e representantes de comunidades afro-brasileiras", disse Nadai.
Surgido no Teatro Odisseia, na Lapa, o Velhos Malandros passou pelo Centro Cultural Cartola e fincou raízes na Praça da Harmonia, na Gamboa, em 2012, valorizando o samba e sua ancestralidade, dentro do circuito de Herança Africana.
*Estagiário sob supervisão de Akemi Nitahara