"Me despedir das personagens é sempre mais difícil do que entrar nelas. Talvez porque dentro eu esteja desde sempre, ou elas dentro de mim. Carolina me trouxe desafios e enfrentamentos muito íntimos, a história dela cruza com a minha e com a de milhares de meninas e mulheres do nosso país", começou.
"A maioria esmagadora de nós já sofreu abusos, dentre eles estupros, assédios e outros tipos de violência. Eu já sofri. Contar essa história que a [autora] Manuela Dias botou no papel é contar a história de um Brasil real", emendou a atriz.
Segundo ela, é difícil falar de justiça num país tão desigual como o Brasil. "Dar vida à Carolina foi como dar também um tanto mais de vida a mim mesma. Essa série é, para mim, uma denúncia. Que 'Justiça 2' chegue no coração de vocês para questionar, transformar e mudar o curso da história."
A série busca oferecer uma perspectiva única de justiça para cada indivíduo que não está disposto a esperar pela aplicação da lei. O formato possibilita o cruzamento entre os personagens.
Não há previsão de estreia para assinantes do Globoplay. A exibição na TV aberta deverá aguardar o calendário de 2024.
Leia Também: 'Rita Lee me deixou várias missões', diz Mel Lisboa, que viverá a cantora de novo