Benzema é o mais cotado por seu grande desempenho na temporada 2021/2022 - até a edição passada, a premiação levava em conta a performance durante o ano civil. Ele foi artilheiro do Campeonato Espanhol e da Liga dos Campeões, competições em que o Real Madrid foi o campeão.
Se confirmar o favoritismo, ele se tornará o primeiro francês a levar para casa a Bola de Ouro desde Zinedine Zidane em 1998. E o segundo a quebrar a hegemonia da dupla Messi/Cristiano Ronaldo, iniciada em 2008 - o português ganhou em 2008, 2013, 2014, 2016 e 2017 e o argentino levou a melhor em 2009, 2010, 2011, 2012, 2015, 2019 e 2021. O primeiro a desbancar a dupla foi croata Luka Modric, em 2018.
Três brasileiros estão entre os postulantes ao prêmio: o atacante Vinícius Júnior, do Real Madrid; o volante Casemiro, hoje no Manchester United, mas que disputou a temporada passada pelo Real; e o também volante Fabinho, do Liverpool.
Com chances menores, mas também cotados para faturar o prêmio principal estão outro francês, Mbappé, e o polonês Lewandowski. Atualmente atacante do Barcelona, Lewa não esconde a frustração pelo cancelamento do prêmio em 2020, quando era superfavorito, por causa da pandemia. Tanto que trata a cerimônia de hoje com ironia. "Karim é um dos favoritos (para ganhar o prêmio). Desde que não cancelem a cerimônia", debochou na semana passada.
Hoje serão distribuídos outros prêmios. O Troféu Lev Yashin, para o melhor goleiro, tem dois brasileiros, Alisson e Ederson, concorrendo. A espanhola Alexia Putellas é a maior candidata ao prêmio de melhor jogadora. E pela primeira vez será atribuído o Prêmio Sócrates, em homenagem ao craque brasileiro, para jogadores comprometidos com projetos sociais e de caridade.
SEPARAÇÃO
Criado em 1956 pela publicação francesa, o Bola de Ouro não tem atualmente ligação com o The Best, da Fifa, que coroa o melhor jogador do mundo. Os dois prêmios estiveram unificados entre 2010 e 2015, mas desde o ano seguinte estão caminhando separadamente.