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Jamilzinho e Marcelo Rios retornam ao RN para cumprir a pena pela morte do estudante Matheus Xavier

Condenados pelo assassinato do estudante de Direito, Matheus Coutinho Xavier, de 20 anos, o empresário Jamil Name Filho e o ex-guarda municipal Marcelo Rios retornaram nesse sábado (22) para o Presídio Federal de Mossoró (RN), onde irão cumprir a pena de 23 anos e seis meses de prisão em regime fechado, cada um.


Condenados pelo assassinato do estudante de Direito, Matheus Coutinho Xavier, de 20 anos, o empresário Jamil Name Filho e o ex-guarda municipal Marcelo Rios retornaram nesse sábado (22) para o Presídio Federal de Mossoró (RN), onde irão cumprir a pena de 23 anos e seis meses de prisão em regime fechado, cada um.

Jamilzinho e Rios estavam no Presídio Federal de Campo Grande desde o julgamento do processo, de onde saíram escoltados por policiais penais federais até o Aeroporto Internacional e embarcaram, por volta das 17h30, chegando no Rio Grande do Norte às 18h15.

Além deles, o terceiro acusado pelo crime, o policial civil aposentado Vladenilson Olmedo, vai continuar preso em Campo Grande, alojado na Penitenciária Masculina de Regime Fechado da Gameleira II.

O julgamento dos trio começou na segunda-feira (17) e terminou somente na noite da quarta-feira (19), totalizando mais de 25 horas de audiência. Durante os três dias, toda a quadra onde fica o Fórum do Tribunal de Justiça, em Campo Grande, recebeu um grande reforço policial, com as ruas do entorno sendo interditadas.

Os jurados condenaram os réus pelo assassinato e também por posse ilegal de arma de fogo, no caso, o fuzil usado no crime e que jamais foi encontrado pela polícia. Marcelo Rios também foi condenado por receptação, a do veículo furtado utilizado pelos pistoleiros na execução.

Veja como ficaram as penas de cada réu:

O caso

Matheus foi assassinado no dia 9 de abril de 2019, com tiros de fuzil AK-47, no bairro Jardim Bela Vista, em Campo Grande, quando manobrava a caminhonete do pai. O alvo verdadeiro, conforme as investigações, era o pai do jovem, Paulo Roberto Teixeira Xavier, ex-capitão da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul, considerado desafeto da família Name, mas que escapou ileso da ação.

O empresário Jamil Name Filho é apontado como um dos mandantes do crime, que teria sido planejado pelo ex-guarda civil Marcelo Rios e o policial aposentado Vladenilson Olmedo. Os dois agentes de segurança teriam, conforme a acusação, intermediado a contratação de assassinos de aluguel. Os três estão presos desde 27 de setembro de 2019, quando foi desencadeada a primeira fase da operação Omertà.

O caso também tinha como acusado Jamil Name, que morreu na cadeia, em maio de 2020, vítima da Covid-19. Para a investigação, Jamil Name (pai) sempre foi o grande chefe de toda a organização, que durante muitos anos esteve envolvida também com a operação do jogo do bicho, de maquinas caça-niqueis e até mesmo dos chamados títulos de capitalização (bingos cujo sorteios eram transmitidos ao vivo pela televisão).

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