O caso ganhou notoriedade nas redes sociais durante o fim de semana. Relatos alertaram que pessoas imitavam sons de macacos. Além disso, em um depoimento, gritos de "vagabundo" e "safado" também foram ouvidos.
Por meio da Delegacia de Polícia de Combate à Intolerância (DPCI), do Departamento Estadual de Proteção aos Grupos Vulneráveis (DPGV), os policiais tentam entender o que aconteceu no show do artista.
Até o momento, os investigadores da DPCI analisam o vídeo em que parte da plateia aparece chamando o cantor de macaco. Ainda hoje, serão solicitadas imagens de câmeras de segurança do clube Grêmio Náutico União.
No decorrer da semana, a Polícia Civil pretende ouvir testemunhas. Como informaram as autoridades responsáveis pelo caso, a vítima seria o próprio cantor Seu Jorge. No entanto, o crime de racismo repousa sobre uma coletividade indeterminada e está previsto no artigo 20 da Lei 7716/89, independe de representação da vítima.