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Crescimento da indústria florestal de MS é sustentável e guiado por tecnologia de ponta

Por trás de bons negócios, há sempre muita pesquisa e trabalho para que a produção seja o mais efetiva possível.

Por Midia NAS em 27/07/2023 às 23:03:23

Por trás de bons negócios, há sempre muita pesquisa e trabalho para que a produção seja o mais efetiva possível. Com o advento de novos desafios, surgem também novos elementos sobre esse conceito de efetividade, como se desenvolver de forma sustentável e respeitando os limites do meio ambiente, com ações de preservação e até recuperação da biodiversidade.

Em visita à empresa global Arauco, sediada na capital Santiago (Chile), o governador Eduardo Riedel pode ver de perto que tais itens, essenciais para o crescimento econômico mundial daqui em diante, estão presentes no dia a dia da empresa, que em breve reforçará sua atuação com um investimento de US$ 3 bilhões (cerca de R$ 14 bilhões) em Mato Grosso do Sul.

“Estamos aqui na Bioforest, que é o centro de pesquisa e desenvolvimento da Arauco onde é realizada uma série de estudos, tanto para pinus como para eucalipto. Nossa visita é para conhecer e entender melhor os projetos que virão em breve para Mato Grosso do Sul”, frisa Riedel.

O governador completa ainda que sai da visita com conhecimento não só sobre a produção de eucalipto, mas também sobre medições em relação ao carbono. "Eles vêm desenvolvendo trabalho sobre captura de carbono nessas plantações. É aquilo que a gente fala para o Mato Grosso do Sul sobre água, biodiversidade e balanço de carbono. Aqui a gente pode conhecer as pesquisas científicas deles, feitas com todas as universidades”.

Entre as linhas de pesquisa existentes ali, Riedel explica que há trabalhos no campo da micropropagação e sequenciamento de DNA.”O que há de mais moderno no mundo científico está presente nesse centro de pesquisa, o que nos dá muita tranquilidade com relação ao projeto da Arauco para Mato Grosso do Sul”, conclui o governador.

Também presente na visita, o ex-governador Reinaldo Azambuja se disse contente em ver a estrutura de uma empresa importante como a Arauco e saber que ela vai se instalar em Mato Grosso do Sul em breve, sendo um dos principais investimentos privados do mundo.

“Além do desenvolvimento econômico, leva conhecimento científico ao Estado. O que vemos aqui no laboratório é uma propagação de experimentos, de variedades, a importância da neutralidade da emissão de carbono. A Arauco é uma empresa que absorve carbono, contribui para o meio ambiente mundial e vai fazer isso em Mato Grosso do Sul”, destaca.

A previsão é que a Arauco comece a erguer sua planta no município de Inocência, localizado na região conhecida como o ‘Vale da Celulose’, a partir de 2025, finalizando a construção até o primeiro trimestre de 2028. No auge das obras, 12 mil empregos devem ser gerados ali, enquanto cerca de 2 mil postos de trabalho devem permanecer ativos nas operações industrial e florestal.

O local escolhido para a instalação da empresa é estratégico: fica a 50 km da área urbana de Inocência, na margem esquerda do rio Sucuriú, e a 100 km do rio Paraná. Em termos de logística, a planta ficará a 47 km da ferrovia de bitola larga.

Em Mato Grosso do Sul, a Arauco já possui a Mahal, empresa florestal que tem mais de 60 mil hectares de florestas cultivadas em seis cidades na costa leste sul-mato-grossense: Inocência, Água Clara, Três Lagoas, Aparecida do Taboado, Selvíria e Chapadão do Sul. 

A perspectiva é que no auge da operação, sejam explorados 285 mil hectares de eucaliptos. A nova fábrica propõe também ter alta eficiência energética, criando um excedente de energia elétrica de 200 mW oriundo do reaproveitamento de biomassa (cascas, lignina, entre outros insumos) não utilizada no processo da fabricação da celulose.

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