Por volta das 1h10, Pedro se dirigiu ao Batalhão da Rotam (Rondas Táticas Metropolitanas da Polícia Militar) em uma van com seguranças do Flamengo. Foi possível observar que ele estava acompanhado ainda por Marcos Braz, vice de futebol do Flamengo, e um advogado. A Rotam é quem faz a segurança no estádio, assumiu o registro da ocorrência.
Por volta das 2h, os envolvidos foram à Central de Flagrantes da Polícia Civil, em outro local, para complementar o registro. Pedro e Pablo foram ouvidos por um delegado, que ainda colheu o depoimento de quatro testemunhas: o zagueiro Pablo, o atacante Everton Cebolinha, o volante Thiago Maia e o coordenador Gabriel Andreata. Braz não esteve neste momento. O diretor executivo Bruno Spindel, sim.
"Após o jogo, o atleta Pedro sofreu um golpe na face após uma breve discussão com o preparador físico. Ele questionou Pedro por não ter aquecido no segundo tempo. Pedro não gostou de ter sido interpelado, disse que não queria fazer o aquecimento e recebeu tapinhas no rosto do preparador. Pedro não gostou e tirou as mãos. Então, o preparador deu um passo para trás e desferiu um soco na face do jogador. Fizemos as oitivas, procedemos o Termo Circunstanciado e vamos encaminhá-lo ao Ministério Público. O jogador, portanto, representou o caso" Afirmou o delegado Marcos Pimenta em entrevista ao GE.
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