Acompanhada por sua comissão técnica, Pia foi a primeira integrante da delegação a sair da Austrália. As demais jogadoras devem ir embora do país entre sexta-feira e domingo em um voo fretado pela CBF. A logística ainda está sendo acertada pela confederação. Pia retornará para a Suécia, onde deve descansar após o vexame histórico sofrido pela seleção. É a primeira vez desde 1995 que o Brasil fica fora de uma fase de grupos de uma Copa do Mundo.
O futuro da sueca no comando da equipe brasileira é incerto. Em entrevista coletiva após o empate contra a Jamaica, a treinadora foi sucinta e apontou para o óbvio: seu contrato termina em agosto do ano que vem após os Jogos Olímpicos de Paris, para a qual o Brasil já está classificado.
O presidente da CBF Ednaldo Rodrigues, no entanto, ainda não confirmou a permanência da treinadora e pretende "esfriar a cabeça" antes de tomar qualquer decisão. Em nota divulgada a imprensa, o cartola afirmou que, apesar do resultado decepcionante, o investimento no futebol feminino não irá diminuir.
"Já antecipo que este resultado em nada irá mudar o propósito da CBF na minha gestão de continuar investindo de forma consistente no futebol feminino como um todo. Pelo contrário, vamos intensificar este investimento. Teremos agora um ciclo olímpico pela frente e seguiremos dedicados a avançar", disse Rodrigues.
No comando da seleção brasileira, Pia Sundhage soma 34 vitórias, 13 empates e 10 derrotas em 57 jogos disputados. Foram 139 gols marcados e 42 sofridos.
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