Revolucionárias e que estão sempre se valorizando no mercado econômico mundial, as criptomoedas estão ganhando espaço agora como uma excelente opção de pagamento nas casas de apostas online. Este tipo de dinheiro moderno oferece transações rápidas, seguras e com custos baixíssimos na sua operação, entre muitas outras vantagens.
O investimento por parte dessas empresas ganhou até uma denominação própria: crypto gambling. O que favorece esse mercado é a confidencialidade que somente as transações via criptomoeda proporciona, já que você não precisa revelar seus dados pessoais ou mesmo ter que aguardar pela aprovação de um banco para transferir uma grande quantidade de dinheiro.
Além disso, e também uma das maiores vantagens desse nicho, é que você pode acumular as moedas em uma carteira digital enquanto aguarda pela valorização no mercado e, dessa forma, ter o lucro dobrado sem precisar fazer nada para isso, a não ser esperar!
O Brasil não tem nenhuma legislação atual que regulamenta o mercado das criptomoedas, embora seja obrigatória a prestação de contas (revelar todas as transações que foram feitas no período de um ano) através da Declaração do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF), entretanto, apenas quando o valor de aquisição for igual ou superior a R$ 5 mil.
Hoje, existe uma grande diversidade de casas de apostas com Ethereum (um tipo de criptomoeda) no Brasil, tais como a Stake, Nanogames.io e o Bc.Game, esse último apontado como o grande líder do cenário nacional, já que tem o maior catálogo de jogos. A dica é sempre pesquisar antes de começar a investir.
Uma classe de ativos que está despertando a curiosidade e, também, muitas dúvidas em quem deseja investir. O mercado promissor das chamadas criptomoedas – um tipo de dinheiro virtual – mescla entre os sites seguros, que dão o retorno almejado, e aqueles que não são tão confiáveis e, por vezes, acabam gerando apenas dores de cabeça e prejuízos financeiros ao investidor.
Conhecer esse universo é a dica mais importante antes de sair criando contas nas mais diferentes plataformas disponíveis na internet. A criptomoeda é um dinheiro totalmente digital e que não é emitida por nenhum governo, mas está disponível em todos os cantos do planeta e podem ser usadas como um dinheiro físico tradicional para pagar contas ou fazer compras.
Essas moedas digitais representam um código complexo que não pode ser alterado. As transações realizadas com elas são protegidas por criptografia e, como não há uma espécie de banco central fazendo a regulamentação, precisam ser registradas e validadas uma a uma por um grupo de pessoas que usam seus computadores para gravá-las no chamado blockchain, que é um tipo de banco de dados público onde consta o histórico de todas as operações realizadas com cada unidade de moedas digitais.
Cada nova transação – uma transferência entre duas pessoas, por exemplo – é verificada contra o blockchain para assegurar que as mesmas criptomoedas não tenham sido previamente usadas por outra pessoa. Por sua vez, quem registra todas essas transações no blockchain são os mineradores, empresas ou pessoas que oferecem a capacidade de processamento através de computadores para realizar tais registros e conferir as operações feitas com as moedas e, em troca desse trabalho, são remunerados com novas unidades de moedas digitais.
A oferta e a demanda regem o preço dessas moedas digitais, dessa forma, quando há maior volume de compras, os preços são menores e, quando se tem um o cenário de baixa quantidade de compras, a valorização é maior. Entre criptomoedas mais conhecidas está a Bitcoin (BTC), que foi o primeiro sistema de pagamentos global totalmente descentralizado surgido em 2008 para substituir o dinheiro de papel.
Existe ainda uma grande variedade de outros tipos de moedas, todas com características distintas. Entre essas, destaque para a Bitcoin Cash (BCH), que é também uma nova versão do Bitcoin original, por sua vez criada em 2017 numa tentativa de aperfeiçoar a primeira versão e que tem como grande diferencial um limite de tamanho de bloco de 8 MB, bem maior que o de 1 MB da original. Outra moeda bastante conhecida é a Ethereum (ETH), cuja ideia era ser um ativo para recompensar os desenvolvedores pelo uso da plataforma Ethereum em seus projetos. Trata-se de uma plataforma descentralizada utilizada para executar "contratos inteligentes", que são operações realizadas automaticamente quando certas condições são cumpridas. O blockchain também é a base para a validação das transações com Ethereum para garantir a segurança e ainda evitar fraudes.
Há ainda a Litecoin (LTC), criado em 2011 com características semelhantes ao Bitcoin. Sua principal diferença está no processo de mineração, que busca reduzir o tempo necessário para confirmar transações feitas com a moeda. A intenção é de que seja mais fácil para qualquer pessoa participar do processo de criação de novos Litecoins e, por conta do processamento mais rápido de transações, é considerada uma alternativa melhor para a realização de operações no dia a dia.
Entre as grandes vantagens defendidas em prol das criptomoedas está a liberdade de pagamento, podendo receber qualquer valor instantaneamente em qualquer lugar; taxas baixas ou até isentas; segurança e a transparência, já que ninguém e nem nenhuma organização pode controlar ou manipular o protocolo da moeda digital porque ele é criptografado.
As exchanges são as corretoras nas quais é possível comprar ou negociar cotas de fundos de criptomoedas e, obviamente, só existem no ambiente digital. Também é possível investir em criptomoedas por meio de ETFs (Exchange Traded Funds), ou seja, um fundo de investimento que é negociado na bolsa de valores como uma ação.
Para começar a investir, o primeiro passo é abrir uma conta na exchange de sua preferência, preenchendo um cadastro com dados pessoais. Algumas corretoras adotam mecanismos extras de proteção, além das usuais senhas, como tokens. Depois, basta transferir dinheiro para a conta e começar a operar.
Confira algumas dicas de como escolher a exchange certa:
· Pesquise sobre a exchange, analisando quando ela foi fundada, quais são seus sócios, o CNPJ, entre outras informações essenciais sobre ela;
· Avalie as notas e os comentários sobre a empresa em sites de avaliação – como o Reclame Aqui –, além do histórico de negociações;
· Analise as taxas cobradas e quais são os serviços oferecidos, além dos criptoativos comercializados;
· Verifique se a exchange atua no Brasil e se está de acordo com as leis do nosso país, especialmente as tributárias;
· Analise o volume de negociações (bom indicador da liquidez da empresa) e a capacidade de atender ao pedido dos usuários a qualquer momento do dia.
A maioria das exchanges nacionais funciona como trader de criptomoedas, ou seja, fazendo a ligação entre compradores e vendedores. Você poderá negociar a mercado, comprando e vendendo diretamente para outro associado da mesma plataforma.
Também existe a possibilidade da transação pela ordem limitada, que é quando o usuário coloca a ordem de compra de uma criptomoeda a um preço mais baixo do que a cotação atual e, quando se atinge esse valor programado, o sistema faz a transação automaticamente.