PF faz operação em MS contra "comércio" de caros equipamentos para grandes eventos e casas noturnas

Por Midia NAS em 20/10/2022 às 11:24:39

Na manhã desta quinta-feira (20), a PF-MS (Polícia Federal em MS) deflagrou mais uma operação, a "Sem Ruídos", com o objetivo de desarticular organização criminosa especializada no contrabando/descaminho de equipamentos eletrônicos de alto valor agregado. Os produtos em grande quantia e valor seriam utilizados na realização de grandes eventos, como shows e em Casas noturnas. A ação policial se faz a partir de Mato Grosso do Sul, mas segue também para outros três importantes Estados.

Conforme a PF, o material era adquirido no Paraguai, entrando irregular no Brasil, sem ser declarado, muito menos recolhido impostos devidos e remetido para vários Estados brasileiros. Os equipamentos que seriam produtos de importação, em conjunto ou até individual, se equivalem até a veículos e ou eletroeletrônicos que são proibidos de entrada no País, sem passar pela Receita Federal.

PF faz operação em MS contra 'comércio' de caros equipamentos para grandes eventos e casas noturnas — Material de iluminação para shows ou casas noturnas

Assim, hoje, após diversas investigações da PF, se colocou em pratica a operação "Sem Ruídos", para barrar tal comércio irregular e de prejuízos ao País. A ação faz ser cumpridos 17 mandados de busca e apreensão nos estados do Mato Grosso do Sul, São Paulo, Paraná e Santa Catarina

"As investigações apontaram que pessoas físicas e jurídicas se dedicavam à comercialização e locação de equipamentos de iluminação, painéis de led e sonorização de alta tecnologia para realização de eventos, desde casamentos até grandes shows musicais. As vendas e locações eram anunciadas em sites e mídias sociais controladas pelas empresas investigadas", revelou a PF.

Notas falsas

Conforme a PF, as apurações revelaram ainda que, a organização criminosa mantinha filial de uma das empresas em Ponta Porã/MS. Mas, que a mesma só servia para "passagem" do contrabando e ser "esquentada" em território nacional.

Contudo, o material trazido já irregular para o Brasil, era despachado pela filial, em produtos oriundos do Paraguai, mediante a utilização de notas fiscais falsas de "remessa para locação".