Contadora usava documentos de pessoas para abrir empresas falsas e sonegar impostos
A Polícia Civil indiciou uma mulher, de 62 anos, por crime de estelionato, falsidade ideológica e fraude tributária.
A Polícia Civil indiciou uma mulher, de 62 anos, por crime de estelionato, falsidade ideológica e fraude tributária. A autora, qua que reside em Brasilândia e atua como contadora, teria sonegado pelo menos R$ 30 mil em impostos e tributos.
A investigação do caso apontou que a profissional criava empresas nos nomes das vítimas e comercializava produtos, além de fornecer cadastros a outras empresas.
As vítimas foram até a delegacia para reclamar que estavam sendo notificadas sobre débitos tributários em seus nomes. Ao verificar os fatos, descobriram que empresas tinham sido abertas em seus nomes, mas sem saberem disso.
Na versão das vítimas, a contadora prometia auxiliá-los na obtenção de benefícios governamentais. Dessa forma, forneciam todos os documentos necessário para o processo ser aberto.
Usando essas informações, ela criava as empresas sem autorização das vítimas, que sequer tinham o conhecimento dos dados do CNPJ. A autora comercializava produtos por meio dessas empresas e fornecia cadastros empresariais para outras pessoas com a intenção de evadir impostos.
No curso da investigação, a polícia foi até os endereços registrados nos CNPJs, que supostamente pertenciam a cerâmicas, mas constatou que essas empresas não existiam nos locais indicados.
Em depoimento, a contadora confessou parte dos crimes e detalhou que usou os cadastros das vítimas com consentimento delas e também afirmou desconhecer a obrigação de pagar impostos.