Nove jogadores foram punidos pelo STJD nesta quarta-feira: Alef Manga, Nino Paraíba, Bryan, Diego Porfírio, Thonny Anderson, Igor Cariús, Vitor Mendes, Sávio Alves e Dadá Belmonte. Eduardo Bauermann, Moraes, Paulo Miranda, Gabriel Tota, Fernando Neto, Lomónaco e Matheus Gomes já haviam sido condenados antes.
Boa parte dos clubes brasileiros já haviam dispensados seus atletas envolvidos no caso, mas outros acharam como saída negociá-los para países de menor visibilidade para seguirem jogando. Alef Manga, réu confesso, por exemplo, trocou o Coritiba pelo Pafos, do Chipre. Julgado anteriormente e com os mesmos 360 dias de pena do atacante do clube paranaense, Eduardo Bauermann deixou o Santos para defender o Aytemiz Alanyaspor, da Turquia.
As penas do STJD chegam a 480 dias e os envolvidos no esquema de apostas ainda tiveram multas financeiras altas para pagar. A CBF busca que fiquem impedidos de atuar também em clubes no exterior. As penalidades são definitivas, sem direito a recurso no âmbito desportivo nacional.
"É importante ressaltar que, desde que tomei conhecimento, pelo Ministério Publico de Goiás, das denúncias de manipulação de resultados, encaminhei à presidência da República e ao ministro da Justiça, Flávio Dino, ofício solicitando que a Polícia Federal passasse a investigar os casos de manipulação de apostas e tive o pedido prontamente atendido. Um passo que foi fundamental para chegarmos à atual situação", disse o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues.
O dirigente não pretende ver ninguém em campo antes do fim do cumprimento das rigorosas e exemplares suspensões. "Não há a possibilidade de a nossa gestão, em qualquer instância, compactuar com qualquer tipo de crime. Todos os casos estão sendo encaminhados para a Fifa e os envolvidos vão responder onde quer que estejam", afirmou.
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