"Nosso grupo já conduziu estudos epidemiológicos do HTLV em populações específicas, como população quilombola, indígena, privados de liberdade, HSH e imigrantes e descendentes de japoneses, em Mato Grosso do Sul. Mas não conhecemos a prevalência do HTLV na população geral da nossa região", explicou a professora Ana Rita.
Sobre o projeto de pesquisa em andamento, podem participar pessoas residentes em Campo Grande. As etapas da pesquisa incluem uma entrevista e coleta de sangue para realização do exame de HTLV, totalmente gratuito.
Carolina destaca que "todos os participantes são testados gratuitamente para HTLV e são informados sobre sua situação sorológica. Além disso, recebem informações sobre as formas de transmissão, já que a maior intenção é eliminar a transmissão para as futuras gerações e encaminhar as pessoas que vivem com o vírus para serviço clínico especializado. Como não há tratamento específico contra o vírus, a melhor forma atual para combatê-lo é evitar a transmissão para outras pessoas e o diagnóstico precoce para facilitar o manejo clínico da infecção".
Segundo um participante do projeto: "A equipe foi muito acolhedora, fui bem atendido e orientado com relação a infecção pelo vírus. É muito importante que as pessoas participem para conhecerem sobre o HTLV. Uma pesquisa muito importante para nossa região".
Para saber mais sobre o vírus e a pesquisa acesse @htlv.cg. Agende seu exame no número: (67) 98114-4345. As coletas estão sendo realizadas no Laboratório de Imunologia Clínica do Laboratório de Análises Clínicas – LAC/FACFAN.
Mais informações sobre o HTLV estão disponíveis em: https://issuu.com/lari.bandeira/docs/cartilha_htlv