Como o Vasco já cumpriu a punição desportiva e ela não aumentou, o impedimento para que o clube volte ao estádio depende do fim do veto feito pela Justiça comum à presença de torcedores na Colina.
O caso do Vasco voltou ao Pleno do STJD, após recursos da decisão em primeira instância.
No julgamento desta quinta-feira (23), a multa aumentou para que o STJD usasse o mesmo critério adotado com o Santos, que foi punido da mesma forma por episódios parecidos.
O relator do caso no STJD, Paulo Feuz, chegou a votar pela manutenção da multa em R$ 60 mil, mas a maioria dos outros auditores foi no sentido de R$ 80 mil. Ao fim das contas, o colegiado decidiu votar de forma unânime no aumento da pena.
Um dos elementos inicialmente usados para justificar uma multa menor do que foi aplicada ao Santos foi o cenário na Justiça comum, que atrapalha o uso de São Januário pelo Vasco.
Mas, ao fim das contas, a posição foi não levar em conta posicionamento de outras instâncias judiciais para aplicar a punição na esfera desportiva.
Presidente da Ferj no tribunal
Durante o julgamento, o presidente da Ferj, Rubens Lopes, falou da tribuna do STJD. As federações, em processos desse tipo, são costumeiramente instadas a se manifestar. Neste caso, a fala foi presencial.
"Vim dar o meu testemunho a respeito da atuação do Vasco. O clube está empenhado e desenvolvendo todos os esforços para que haja uma convergência. Para que todas as exigências e desacertos que motivaram uma sanção, dessa corte ou do TJ-RJ, possam ser sanados e que em tempo algum no futuro isso volte a acontecer", disse o presidente da Ferj.
TORCIDA VOLTOU, MAS NO MARACANÃ
O jogo de domingo (20), contra o Atlético-MG, marcou o reencontro da torcida do Vasco com o time no estádio. Mas a partida precisou ocorrer no Maracanã, diante do impedimento da presença de público em São Januário.