Leandro Veríssimo concluiu o curso de açougueiro e já está com viagem marcada para assumir uma vaga em um frigorífico na Europa. "O curso está me dando a possibilidade de ir trabalhar fora do país. Só estou esperando chegar a documentação. Meu irmão já está lá e agora vou poder ir também", disse. Ele contou ter gostado do curso do começo ao fim. "Aprendi muitas coisas que nunca tinha visto antes. Eu falo para as pessoas que nunca é tarde para correr atrás dos sonhos, pois Deus abre os caminhos e tudo vai dando certo", acrescentou.
Quem também está empolgada com a possibilidade de novo emprego é Cilene de Lima Ramos. Ela estava fora do mercado formal desde 2013 e agora já foi contratada pelo Grupo Pereira.
"O suporte da Funsat junto aos alunos foi incrível. Tínhamos muito apoio, nos motivaram para persistir e conseguimos. Os professores eram muito qualificados, tivemos seis matérias distintas com ampla visão de todas áreas do trabalho que exerceremos", contou.
A venezuelana Francis Madelaine Washington Bermúdez ainda não conseguiu emprego na área, mas conta que o curso de Auxiliar Pedagógico foi muito importante para este período de adaptação.
"Goste muito de toda a disponibilidade em orientar que os responsáveis pelos alunos têm. Fazem o possível para nos ajudar. Respeito todos por assumirem a tarefa de proporcionar essa oportunidade de facilitar o ensino para gente", afirmou.
Professora do Curso de Auxiliar Pedagógico, Bianca Bezerra de Jesus, conta ter tido resultados satisfatórios com os alunos. "Passei o filme O Extraordinário para eles verem, discutimos sobre a obra e passei uma atividade avaliativa escrita para eles apontarem os fatores positivos e negativos sobre a questão da disciplina Relações Interpessoais. Fizemos uma mesa redonda para eles ficarem mais próximos e poderem participar da atividade e já desenvolverem o que está sendo ensinado", explicou.
Já a professora do Curso Assistente de Controle de Qualidade, Luzimar Marques da Cota Almeida, contou que um dos pontos estudados no curso foi o custo da qualidade.
"Nós já vínhamos estudando sobre a qualidade, já há algumas aulas. Falamos da administração científica, estudamos o Fayolismo, o Fordismo, o Toyotismo e hoje demos sequência aos custos da qualidade e o não-custo também. A qualidade tem um custo, tem um processo e o não-custo sai mais caro para a empresa, se o produto não for feito com qualidade e ele precisa ser refeito. Como, por exemplo, quando vemos recall de carros e isso custo muito caro às fábricas e às empresas, cai o valor do produto. A qualidade permeia por todos os processos, desde a matéria-prima até o consumidor final", pontuou.