Nascido na cidade de Odesa, na Ucrânia, Leonid Radvinsky é proprietário doOnlyFans, plataforma fundada em 2016 que, originalmente, funcionava como uma rede social em que criadores podiam cobrar pelo acesso a qualquer tipo de post — de cursos a performances artísticas. Apesar disso, o site estourou mesmo em meados de 2020, com a compra e venda de conteúdo erótico.
Discreto nas redes sociais e avesso à entrevistas, Radvinsky hoje mora na Flórida, nos EUA, tem 41 anos e desponta como o #1434 bilionário na lista da Forbes. De acordo com a publicação, a fortuna do ucraniano é de U$ 2,1 bilhões. Só no ano passado, graças ao lucro do OnlyFans, Radvinsky ganhou R$ 4,5 milhões por dia (leia mais ao fim da reportagem).
Em um site atribuído ao bilionário, Radvinsky afirma que passou “as últimas duas décadas construindo empresas de software e contribuindo para o movimento de código aberto”.
Logo do OnlyFans é visto em computador. Plataforma é conhecida por conteúdo erótico — Foto: Andrew Kelly/Reuters
Também no site, que não tem a data da última atualização, Radvinsky afirma que doa “muito tempo, esforço e dinheiro para causas sem fins lucrativos, como iniciativas de código aberto e instituições de caridade tradicionais”.
Entusiasta de assuntos ligados a helicóptero, o site também informa que Radvinsky é um “aspirante a piloto com cerca de 95 horas de voo, principalmente em um Bell 206B-3 JetRanger”.
De acordo com a BBC, Radvinsky doou para seu país natal, que no início de 2022 foi invadido pela Rússia, usando criptomoeda. O valor, segundo a publicação, que cita a CoinDesk, chegou a mais de US$ 1,3 milhão.
O começo e o OnlyFans
O negócio de Radvinsky começou quando ele ainda era estudante de economia da Northwestern University e fundou, no fim dos anos 1990, uma empresa chamada Cybertania. Segundo a Forbes, ele comandava sites que disponibilizavam senhas hackeadas.
Em 2018, o ucraniano comprou uma participação na OnlyFans, fundado em 2016, e então pertencente à família Stokely, do Reino Unido.
Na última quinta-feira (24), Fenix International, controladora do OnlyFans, informou que os usuários da plataforma gastaram US$ 5,5 bilhões no serviço em 2022, o que representa um crescimento de 16% em relação ao ano anterior.
Em um documento, a empresa disse que o lucro líquido foi elevado para US$ 525 milhões no ano fiscal encerrado em 30 de novembro, contra US$ 433 milhões em 2021. Com isso, Radvinsky “abocanhou” US$ 338 milhões em dividendos em 2022, segundo a Bloomberg, o que significa R$ 4,5 milhões por dia em 2022.
Fonte: G1